Para o jornalismo, mais do que reconhecer um ato falho é ter resiliência para se desculpar, o que não aconteceu com a colunista da Globo

 


(*) Taciano Medrado

Errar, cometer equívocos, confiar em fontes,  são fatos que podem  acontecer com qualquer jornalista ou comunicador, eu mesmo enquanto redator  fui traído com noticias que não retratavam a verdade. Mas o importante é reconhecer a falha, se resignar, corrigir e acima de tudo, se desculpar perante aquele ou a quem o erro atingiu.

Lamentavelmente a arrogância, a prepotência e a falta de humildade  da blogueira e colunista da Globo só permitiu que mesma agisse de uma forma.


Após ter publicado que o computador da ABIN havia sido apreendido com o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, a blogueira volta a atras e publica outra retificando a Fake News.


Correção: computador da Abin não foi apreendido com Carlos Bolsonaro


"O blog informou mais cedo e também no Conexão GloboNews que um computador da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teria sido encontrado entre os pertences de Carlos Bolsonaro.
A informação está incorreta.


O computador da Abin foi encontrado na casa do militar Giancarlo Gomes Rodrigues, também alvo da operação e o ex-assessor do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou a Abin. A mulher desse militar é servidora da agência. A PF apreendeu o computador para periciar e checar quem, de fato, fazia uso do equipamento.


Segundo os autos do processo, a PF suspeita que “Giancarlo Gomes Rodrigues, por determinação do Dr. Alexandre Ramagem, teria feito monitoramento injustificado do advogado Roberto Bertholdo, que teria proximidade com os ex-deputados Joice Hasselmann e Rodrigo Maia, à época tidos como adversários políticos do governo”


Conforme informações policiais, Giancarlo Gomes Rodrigues é militar e à época dos fatos estava cedido à ABIN, tendo sido lotado no Centro de Inteligência Nacional (CIN), operando a ferramenta First Mile, cujo desvirtuamento é objeto de enfoque nas investigações em curso. A sua conduta apurada até aqui permite a suposição de que a busca e apreensão possa desvelar elementos relevantes para o progresso das apurações em desenvolvimento.” Fonte: G1 - Política)

 

Penso que a jornalista em questão faltou a essa aula na sua faculdade de jornalismo, ou esqueceu ao longo da sua praxis profissional. O que é lamentável


Não  duvidas de que o jornalismo brasileiro precisa urgentemente rever seus valores perdidos ao longo do tempo.


(*) Professor e redator - chefe 


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