(*)
Taciano Medrado
Numa
verdadeira democracia, as disputas entre os adversários políticos devem ser
lastreadas pela ética, o respeito mútuo, as divergências de opiniões, e acima
de tudo, pela preservação da família, e os opositores devem ser tratados como
adversários e não como inimigos.
Lições da máfia
Até
a máfia tem um senso de valores. Na verdade, o mafioso tem um código de conduta
muito valioso, que realmente serve para compor atributos e qualidades e bem
que poderia ser seguido pelos políticos brasileiros:
# Ser franco;
# Não
prometer o que não puder cumprir;
# Pagar
as dívidas e saber como cobrá-las;
# Respeitar a família e a casa dos outros;
# Não
guardar ressentimentos.
Lamentavelmente,
de uma forma geral, no mundo, e no Brasil não é diferente na política. a baixaria, o golpe baixo, a rasteira, preponderam.
Durante uma campanha eleitoral, mais vale expor os podres dos seus “inimigos”
do que apresentar ao eleitorado os programas e projetos de governos.
A
ideia de que “manchar a reputação” de seu opositor trará ganho na hora do voto
é uma unanimidade entre os candidatos. Afinal, essa é uma estratégia centenária
que insiste de ser praticada.
O
Eleitor é a peça principal no xadrez político, e aquele que tem a obrigação e o dever de coibir e repudiar
esse tipo de atitude. Basta pensar um pouquinho: se ele ajuda a eleger um
candidato que age de forma inescrupulosa, desleal para conquistar o voto, como
será ele quando tiver o poder nas mãos?
Por fim , aquele candidato que estabelecer uma conexão baseada na verdade, na transparência e na sua representatividade terá grande possibilidade de lograr êxito.
(*) Professor e analista político
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