A tradicional Prévia Carnavalesca do Baque Opará será realizada no dia 03 de fevereiro em Petrolina

 

Comemorando 15 anos de existência, o grupo percussivo Baque Opará marca presença na festa momesca em Petrolina-PE com a 14ª prévia carnavalesca. O cortejo que ocupa as ruas do centro será realizado no dia 03 de fevereiro, com concentração a partir das 16h em frente ao Café de Bule.


Com o tema “Reencantar a vida: sonhar e (r)existir” a edição de 2024 vai mergulhar nos encantos ancestrais e sonhar coletivamente novos modos de vida. Estará nas ruas com 71 integrantes, que, com suas alfaias, agogôs, agbês, caixas, timbais e ganzás tocarão ritmos brasileiros, como o maracatu e o afoxé.


"Essa prévia é fruto de um enorme trabalho coletivo e fraterno. Nosso batuque é a realização de nossos sonhos de manifestar nossa cultura popular, reunir-se, brincar, aprender ritmos musicais, resistir e (r)existir diante de uma cultura que desvaloriza nossas origens. Como diz um verso nosso: este Baque saúda o presente e anuncia o futuro de antigos tambores", destaca Luciana Florintino, uma das fundadoras e membro da Comissão Gestora do Baque Opará.


Trajeto


A festa tem início com uma concentração, a partir das 16h, na Rua Antônio Santana Filho, no Centro de Petrolina, em frente ao Café de Bule. No local, a animação do grupo e dos foliões fica por conta da DJ Lizandra.


Por volta das 17h30 tem início o cortejo, que passa pela rua João Clementino, desfila pela Avenida Guararapes, desce até a Orla pela rua Joaquim Nabuco e retorna para a Praça da 21 de Setembro, onde a festa continua ao som da Baque Opará Banda e DJ Werson.


O Baque Opará


Fundado em 2008, o Baque Opará é um grupo percussivo que tem como objetivo divulgar os ritmos populares de matriz africana e influência brasileira, especialmente nordestina. Em seu repertório, o coletivo apresenta ritmos como o maracatu, afoxé, samba, côco, ciranda, samba-reggae e funk.


Seu nome homenageia o Rio São Francisco, às margens do qual nasceu o coletivo. “Opará” significa Rio-Mar, nome dado ao Velho Chico pelo povo indígena Truká. Daí o grito de guerra que ecoa a cada apresentação: “Opará: batuque do rio que é mar.


O coletivo é composto, em sua maioria, por estudantes, professores, profissionais liberais, funcionários privados e servidores públicos. Com ensaios semanais, o Baque tem como culminância a realização da prévia carnavalesca, mas também faz apresentações ao longo de todo o ano, em festivais, escolas e eventos diversos, além dos ensaios abertos.


As informações da prévia carnavalesca, informações do grupo, bem como a programação ao longo do ano podem ser acompanhadas no perfil do Instagram @baqueopara.


Texto e foto: Ascom / Baque Opará



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