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O debate acerca do tema: Proibição ou não do uso do celular na sala de aula cresce a cada dia nas escola no mundo e tem gerado debates também no Brasil. Segundo um relatório da UNESCO um em cada quatro países restringiam de alguma forma o aparelho nas escolas. Na última terça-feira, 4 de dezembro de 2023, os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA, na sigla em inglês) de 2022 mostraram que os celulares e aparelhos eletrônicos impactam na capacidade de os alunos brasileiros prestarem atenção nas aulas.
Sabemos que as NTI,s - Novas Tecnologias de informação, são um caminho sem volta, porém usa-las de forma racional e parcimoniosa é salutar, mas não é o que acontece na realidade. Crianças, Jovens e adultos atualmente se veem reféns dos celulares ao ponto de sequer desligarem por um segundo o aparelho. E diga-se de passagem, eles não foram fabricados para funcionarem 24 horas por dia. O vício é tão grande que existem jovens que só dorme com os celulares debaixo do travesseiros ou ao lado da cama o que não é nada recomendável haja visto a exposição exagerada.
O especialistas dizem que a recomendação é deixar o telefone longe da cama à noite e, se possível durante o dia. E ao despertar, recomenda-se que se espere um pouco até começar a interação com os dispositivos, já que a exposição imediata pode colocar o cérebro em alerta, ainda mais quando tem contato com mensagens do trabalho.
Celulares nas escolas
O
problema indica por que proibições parciais ou totais de uso do celular em
condados dos Estados Unidos, ou em países como a França, se tornaram tema de
debate e norma entre escolas particulares e públicas no Brasil.
No Rio, a tradicional escola São Vicente de Paulo anunciou que os alunos estão proibidos de usar o aparelho em todas as suas dependências, seguindo uma medida que já havia sido adotada por mais outros dois colégios: o Instituto GayLussac, em Niterói, e o Suíço-Brasileiro. Em São Paulo, instituições também têm buscado maneiras de lidar com o uso excessivo.
Especialistas
consideram a restrição positiva, pois mesmo no recreio o celular é prejudicial
para a socialização. Mas há pedagogos que reconhecem que o telefone pode ser um
instrumento de apoio ao ensino e proibi-lo totalmente não combina com o
cotidiano dos estudantes.
A
Secretaria Estadual de Educação de São Paulo permite o uso em sala de aula
“exclusivamente para finalidades pedagógicas”, para apoiar “a integração das
tecnologias e o uso de aplicativos em prol do fortalecimento das práticas
pedagógicas e dos processos de ensino”. A Secretaria Municipal de Educação
proíbe apenas para a sala de aula, de acordo com uma lei de 2009. Os
professores podem pedir que os alunos usem os aparelhos para atividades
pedagógicas.
Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV CEIPE), considera que o celular reduz a capacidade de aprendizado e também prejudica a socialização de crianças.
(*) Professor
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