O
fenômeno El Niño, que aquece as águas do Oceano Pacífico e provoca
instabilidades climáticas, deve se estender até a primeira quinzena de
dezembro, informa o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) em boletim de
monitoramento divulgado nesta quarta-feira (22).
Além
de provocar o "calorão", há indicação de condições mais úmidas do que
o normal, com chuvas acima da média em sete estados: Mato Grosso do Sul, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e em parte do
Pará.
Este
cenário poderá contribuir para elevação dos níveis de água no solo, com valores
superiores a 90%, gerando inclusive excedente hídrico nas regiões mais
chuvosas. Nas outras, porém, a tendência é justamente o inverso.
"Os
níveis de água no solo continuarão baixos, devido à previsão de redução das
chuvas na região Nordeste e em parte norte da região Norte, o que poderá
impactar negativamente os níveis de armazenamento de água no solo, agravando o
déficit hídrico. Em áreas de Mato Grosso, norte de Minas Gerais e sudoeste de
São Paulo, a irregularidade espacial das chuvas ainda manterá o armazenamento
hídrico em níveis mais baixos", destaca o boletim.
Nas
demais regiões, a previsão do instituto indica predomínio de condições mais
secas do que o normal, com umidade relativa do ar entre 20 e 25%. –
Fonte: Campo Grande News
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