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A violência foi intensificada na fronteira libanesa-israelense nesta terça-feira, com cinco combatentes do grupo fortemente armado Hezbollah mortos durante operações contra Israel, disseram fontes de segurança no Líbano. As informações são de
No
conflito mais grave na fronteira em 17 anos, o Hezbollah, apoiado pelo Irã, e
as forças israelenses têm trocado tiros quase diariamente desde o ataque de 7
de outubro do grupo islâmico palestino Hamas a Israel, que respondeu com
ferozes ataques aéreos a Gaza.
O
Exército israelense, que prometeu atirar em qualquer pessoa que se aproximasse
da fronteira ou interferisse em sua cerca, disse ter matado quatro pessoas
nesta terça-feira que tentaram cruzar a barreira e plantar um dispositivo
explosivo. Não foi informado onde isso ocorreu.
O
Hezbollah confirmou que cinco dos seus combatentes foram mortos, mas não ficou
imediatamente claro se eram os mencionados por Israel.
Aliado
do Hamas e do grupo militante palestino Jihad Islâmica, que têm agentes no
Líbano, o Hezbollah disse ter realizado ataques, incluindo um com mísseis
teleguiados contra um veículo do Exército israelense na cidade fronteiriça
israelense de Metula.
O
canal de televisão al-Manar, administrado pelo Hezbollah, relatou "ferozes
bombardeios israelenses" em território libanês, do outro lado da fronteira
de Metula.
O
Exército de Israel relatou ataques em três locais, incluindo Metula, e informou
que nenhum membro do Exército israelense ficou ferido.
O
Canadá disse aos seus cidadãos no Líbano nesta terça-feira para deixarem o país
enquanto os voos comerciais ainda estivessem disponíveis.
Alibanesa
Middle East Airlines (MEA) disse que manteria cinco dos seus 24 aviões na
Turquia como precaução em caso de conflito armado.
O
Ministro das Relações Exteriores, Abdallah Bou Habib, disse que os ataques
israelenses no sul do Líbano estavam "derramando óleo no fogo", ao
conversar em Beirute com seu homólogo turco Hakan Fidan.
Ele
acrescentou que os ataques estavam "gerando tensão que poderia fazer com
que a frente se inflamasse de uma forma difícil de conter".
Israel
tem dito que não tem interesse em travar uma guerra com o Hezbollah e que se o
grupo se contiver, manterá a situação ao longo da fronteira como está. Mas o
Exército também disse que está totalmente preparado e destacado na fronteira.
"O
Líbano deveria estar se perguntando se quer arriscar o seu futuro pelo
Hamas", disse o tenente-coronel israelense Richard Hecht. "Ainda há
um certo limite, mas se isso aumentar, o Líbano terá de se fazer essa pergunta
muito, muito difícil."
Ele
disse que a situação ao longo da fronteira era tensa, com grandes forças
israelenses destacadas e prontas para reagir imediatamente.
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