A
incerteza
da economia subiu 5,0 pontos em agosto, para 108,5 pontos, devolvendo parte
das quedas observadas nos quatro meses anteriores.
A
incerteza da economia é mensurada pelo seu indicador do Instituto Brasileiro de
Economia, FGV-IBRE.
O
indicador é composto por duas dimensões: de mídia e de expectativas. Na primeira
delas, é mensurada a menção à incerteza nas mídias impressa e online e a
segunda a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos
analistas econômicos.
Em
agosto, a incerteza da mídia subiu e o componente das expectativas econômicas
recuou, o que contribuiu para o resultado ruim registrado no mês.
Apenas
março de 2023 havia apresentado a mesma alta e este é o maior crescimento da
incerteza em 2 anos.
Segundo
especialistas da Fundação Getúlio Vargas, a incerteza econômica havia chegado
ao menor índice desde 2017 e o ruído externo atual ocorre especialmente com
incertezas acerca da atividade econômica dos Estados Unidos e da China, que são
as maiores economias globais.
Dúvidas
também existem sobre os ambientes econômicos e políticos da Argentina, que é um
dos maiores parceiros comerciais brasileiros.
É
necessário aguardar as tendências dos próximos meses para identificar se o
indicador de incerteza permanecerá em níveis de alerta para a economia
brasileira.
Fonte:
Brasil 61
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