Foto crédito : Tacilla Medrado
O
Ministério da Cultura lançou o Edital Pontos de Leitura 2023. O objetivo é
selecionar e premiar bibliotecas comunitárias que desenvolvem atividades de
promoção e mediação de leitura, criação literária, ampliação do acesso à
informação, à leitura e ao livro.
O
edital vai distribuir R$ 9 milhões a até 300 projetos, sendo R$ 30 mil para
cada um. A iniciativa é da Secretaria de Livro, Formação e Leitura.
As
inscrições no Edital Pontos de Leitura devem ser feitas pelo sistema mapas da
cultura, na internet, até o dia 18 de setembro.
É
importante que os equipamentos contribuam para a valorização da prática leitora
em contextos urbanos e rurais, considerando os povos e comunidades que
representam a diversidade cultural brasileira.
A
ministra da Cultura, Margareth Menezes, fala da iniciativa voltada às
bibliotecas comunitárias, lembrando das primeiras vezes em que teve acesso ao
livro, incentivada pela mãe, madrinha e padrinho. "Meu padrinho,
quando eu tinha mais ou menos uns 6 ou 7 anos, me presenteou com o meu primeiro
livro. Foi a armadilha que ele fez pra mim, a atração, me dava uma vontade, eu
precisava ler o que era aquilo, e foi aí também que a leitura me pegou pelo
encanto do que eu via. E depois dali ele começou a me apresentar, Tio Patinhas.
Então, comecei minhas primeiras ações de leitura foi por aí, foi um presente de
um livro do meu padrinho. e tive também a minha mãe e a minha madrinha que me
ensinaram as primeiras letras”.
Podem
concorrer ao Edital Pontos de Leitura pessoas físicas maiores de 18 anos,
pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, de natureza cultural
e coletivos culturais não constituídos juridicamente.
De
acordo com o secretário do Livro, Formação e Leitura, Fabiano Piuba, do
Ministério da Cultura, o edital vai potencializar e fomentar a criação de uma
rede nacional de pontos de leitura, entre outras iniciativas. Ele enumera,
ainda, os benefícios de uma biblioteca comunitária para a população do seu
entorno. “Um ponto de leitura é uma biblioteca viva, uma biblioteca
comunitária e social tem seu canto, seu povo e seu lugar. Toda biblioteca
comunitária é um território de políticas de livro e leitura. E a leitura é
um direito de cidadania, de formação e de desenvolvimento humano.
A leitura é um direito humano porque ela é fator indispensável de
humanização, como preconiza o professor Antônio Candido, em seu ensaio direito
à literatura. Toda biblioteca comunitária é um terreiro, é um território, é uma
oficina, é um ateliê de leitura. Portanto, a biblioteca comunitária é um
território de liberdade e de cidadania, ela é ponto de leitura, e sendo ponto
de leitura, é também um ponto vital do corpo cultural brasileiro’.
Lembrando
que o edital voltado a bibliotecas comunitárias, lançado pelo Ministério da
Cultura, vai premiar com R$ 30 mil, 300 espaços que desenvolvem atividades de
promoção e mediação de leitura, criação literária e, ainda, a ampliação do
acesso à informação, à leitura e ao livro.
Fonte: Brasil 61
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