jovem de 17 anos leva luz a escola pobre da áfrica por meio de sistema que produz energia com cocô

Você é daqueles que não consegue fazer o “número dois” fora de casa? Pois talvez você repensasse seus hábitos se estudasse na Maseno School, escola que utiliza resíduos orgânicos para gerar energia local.

 

No Quênia, não há banheiros como conhecemos por aqui – com vasos sanitários e descargas d’água. São basicamente buracos que acabam contaminando os córregos da região. O esgoto e resto de matéria orgânica –que geralmente vão para o lixo – substituem o gás natural, lenha, carvão e petróleo que seriam utilizados para iluminar a escola. Com isso, resolve-se o problema de duas fontes de poluição.


A ideia partiu de Leroy Mwasaru,que, junto com um grupo de estudantes, começou a pesquisar sobre biodigestores que utilizam microrganismos para produzir eletricidade. “Minha inspiração foi a grande demanda por energia limpa, renovável e sustentável que há no país”, explica o estudante aos 17 anos. “No continente africano temos muitos recursos mascarados de desperdício”, completa.


Com dois protótipos do sistema, o grupo venceu a competição nacional Innovate Kenya e agora pensa em construir um sistema para ser implantado nas casas localizadas em áreas rurais do país. A tecnologia tende a empoderar os cidadãos, fortalecer a energia renovável e deixar o esgoto mais limpo.


Fonte: The Greenest Post / Foto: Reprodução/Techonomy


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