Fotomontagem TM
O preço do botijão de gás começa maio pressionado pela introdução do novo modelo de cobrança do ICMS na próxima segunda-feira (1º). O imposto sobre o diesel também mudará, mas o efeito será compensado pela redução de preços nas refinarias anunciada nesta sexta (28). As informações são da Folha de S.Paulo.
A
cobrança do imposto sobre os dois combustíveis passará a ser feita em reais por
litro, em alíquota única nacional, segundo lei aprovada pelo Congresso em 2022.
Nos dois casos, a nova alíquota é superior ao valor cobrado atualmente.
No
caso do gás de cozinha, a alíquota cobrada no botijão de 13 quilos será de R$
16,34, R$ 2,11 superior à média atual, segundo dados do Sindigás, que
representa empresas responsáveis por 99% da distribuição nacional do
combustível.
Com
repasse integral, o preço médio do botijão no país passaria a R$ 109,61,
considerando o valor pesquisado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e
Biocombustíveis) na semana passada e o aumento do imposto.
A
variação, porém, é diferente entre os estados. Aqueles que tinham menor imposto
sobre o combustível terão maior impacto. Segundo o Sindigás, a alíquota do ICMS
sobe mais em Mato Grosso do Sul (R$ 7,49 por botijão), Sergipe (R$ 5,88) e
Amapá (R$ 4,98).
Em
São Paulo, o consumidor pagará mais R$ 3,62 por botijão. No Rio de Janeiro, a
alta é de R$ 4,91. No Acre, no Rio Grande do Norte, em Minas Gerais e em Santa
Catarina, o impacto é negativo, com queda de R$ 0,24, R$ 3,76 e de R$ 4,39,
respectivamente.
As
novas regras para o ICMS eram defendidas pelo setor de combustíveis por facilitar
a cobrança do imposto e coibir fraudes com a compra de produtos em estados com
menor carga tributária para venda naqueles onde o preço é mais alto.
A
lei tinha também como objetivo reduzir os impostos dos combustíveis, mas no fim
das contas os estados acabaram escolhendo alíquotas mais próximas às maiores
praticadas no país.
O
setor de gás reclama que ainda há lacunas no processo de migração para o novo
modelo que podem criar "severos riscos" ao abastecimento.
"A
existência de requisitos técnicos e regulatórios necessários ainda não
definidos pelas diversas unidades federativas trouxe um cenário de total
insegurança para todos os elos da cadeia de abastecimento do GLP [gás
liquefeito de petróleo, o nome do gás de cozinha]", diz.
Entre
essas indefinições, afirma, estão a apuração e destinação do ICMS para os
estados, questões relacionadas aos estoques de produtos anteriores à mudança do
regime de tributação e disciplina dos créditos nas operações anteriores.
A
nova alíquota do diesel é R$ 0,11 por litro superior à média atual, nas
contados do consultor especializado em tributação dos combustíveis Dietmar
Schupp. Mas o impacto sobre o preço final será compensado pelo corte de R$ 0,38
por litro promovido pela Petrobras em suas refinarias.
A decisão foi anunciada nesta sexta, às vésperas do início da cobrança do novo imposto. Já era esperada pelo mercado, já que a empresa vinha praticando preços acima das cotações internacionais desde o início do mês.
Para a gasolina, a mudança ocorre apenas no dia 1º de junho, também com expectativa de impacto altista sobre os preços, já que a nova alíquota, de R$ 1,22 por litro, é superior à cobrada em quase todos os estados brasileiros
Para ler a matéria na íntegra acesse nosso link na pagina principal do
Instagram. www: professsortaciano medrado.com e Ajude a
aumentar a nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso.
Postar um comentário