GSI tem sistema caótico para divulgar imagens do 8 de Janeiro. Arquivo não abre!

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) começou a liberar neste fim de semana a íntegra das imagens do sistema interno do Palácio do Planalto no 8 de Janeiro. Os vídeos, no entanto, não foram repassados de forma instantânea a todos os veículos de comunicação.

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes havia determinado na 6ª feira (21.abr.2023) a quebra do sigilo de todas as filmagens do prédio da Presidência da República que registraram os atos de vandalismo.

No dia seguinte, sábado, o Planalto avisou alguns veículos de imprensa que, para acessar as gravações, seria necessário ir pessoalmente ao GSI com um HD externo. O Poder360 foi ao prédio. Mas a fila de jornalistas e o tamanho dos arquivos impossibilitaram que esse conteúdo fosse repassado a todos ao mesmo tempo. Jornalistas do Grupo Globo e do jornal O Estado de S. Paulo foram os primeiros a ter acesso aos arquivos.

Neste domingo (23.abr), o ministro interino Ricardo Cappelli informou em seu perfil no Twitter às 9h38 que o site do GSI havia colocado disponível a íntegra das imagens para todos que quisessem acessar.

O link inicial, do Google Drive, no entanto, caiu nos minutos seguintes. Ele justificou: “Excesso de acessos, equipe em campo para resolver”. Um outro servidor, desta vez da Microsoft, passou a ser usado –com os arquivos “upados” do zero. Até a noite deste domingo (23.abr), o sistema ainda não tinha todos os vídeos.

O sistema em nuvem disponibilizado pelo governo de forma digital tem 33 pastas. A PF (Polícia Federal) informou ao STF que há cerca de 4.400 horas de imagens, considerando também os vídeos do Congresso e do STF. Os arquivos totalizam 1,47 TB (terabyte).

Com informações do Poder 360

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