A
declaração feita nesta quarta-feira (5) pelo ministro de Minas e Energia,
Alexandre Silveira, sobre mudança na política de preço dos combustíveis chamou
a atenção das lideranças dos caminhoneiros, mas os motoristas querem mais
detalhes.
Para
Wallace Landim, o Chorão, uma das lideranças que emergiram na grande
paralisação de 2018, falta planejamento.
"Nós
nos tornamos refém dos grandes importadores de diesel e gasolina. Então, por
meio dessa fala do ministro, sobre o fim ou a mudança do PPI, qual é o planejamento
da Petrobras para que a gente se torne autossuficiente no refino?", diz
ele.
José
Roberto Stringasci, da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), diz
que as novas declarações de Silveira não ainda não representam uma definição
sobre a mudança no modelo chamado PPI (preço de paridade de importação).
"Ele
não apontou ainda direção nenhuma de como será essa mudança. Ele não mostrou às
claras o que é que eles querem. Até agora não tem nada definido", afirma
Stringasci.
Em
entrevista à Globonews na manhã desta quarta-feira, o ministro Alexandre
Silveira anunciou que a Petrobras vai alterar a sua política comercial após a
eleição do novo conselho e chegou a cunhar um nome para o novo modelo, PCI
(preço de competitividade interna), que, segundo ele, reduziria o preço do
diesel em até R$ 0,25 por litro. As declarações irritaram a cúpula da
Petrobras.
Com informações da Folha de São Paulo
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