EDITORIAL: O Lulapetista viaja para a Argentina para aprender com seu colega Alberto Fernández como "quebrar um pais". Alckimin realiza um sonho e vira presidente do Brasil pela primeira vez .

Foto: Ricardo Stuckert/Lula)

Por Taciano Medrado

Derrotado em duas eleições, o ex-desafeto e hoje aliado do Lulapetista, que declarou que o petista estaria querendo retornar  a cena do crime quando o petista “nine fingers” anunciou a sua pré-candidatura a presidente,  Geraldo Alckmin teve seu sonho de ser presidente realizado ao assumir  pela primeira vez o comando do pais.

A oportunidade surgiu com a viagem do Lulapetista nesse domingo (22) para a Argentina  e sua primeira viagem oficial  internacional. De acordo com a legislação brasileira, o vice se torna presidente em exercício a partir do momento em que o presidente cruza a fronteira.

Alckmin pleiteou a presidência duas vezes, quando ainda estava no PSDB, partido que ajudou a fundar e onde passou 33 anos —no início do ano passado, foi para o PSB para compor a chapa de Lula.

Na primeira vez, ele foi derrotado pelo próprio Lula, no segundo turno de 2006. Na segunda, acabou em quarto lugar, em 2018, quando Jair Bolsonaro (então PSL, hoje PL) foi eleito.

No encontro do ditador brasileiro e o seu colega Argentino, Alberto Fernández, o petista leva na bagagem a proposta de ambos  criarem uma moeda comum sul-americana para transações tanto comerciais quanto financeiras.

Segundo um pequeno e inexpressivo jornal argentino Perfil, ambos assinaram um artigo com o anúncio da medida, à véspera do primeiro encontro bilateral entre presidentes dos dois países em mais de três anos.

Pelo visto o Lulapetista deve tomar umas aulas com seu colega argentino de como “quebrar” um pais, já que a Argentina vive um dos piores momentos da sua história política sob o comando de Alberto Fernández.

Segundo a CNN Brasil, a inflação ao consumidor na Argentina saltou para 60,7% em maio na comparação com igual mês de 2021, informou o Instituto Nacional de Estatísticas e Censo (Indec) nesta terça-feira (14). O resultado representa o maior valor em 30 anos, e uma aceleração em relação ao avanço anual de 58% registrado em abril.

Na comparação mensal, o indicador teve alta de 5,1% em maio – neste caso, uma desaceleração após o aumento de 6% em abril.

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