ELEIÇÕES 2022: Bolsonaro recebe reforço com apoio de sertanejos e padres

crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

O presidente Jair Bolsonaro começou a penúltima semana de campanha em Brasília, com manifestações de apoio de artistas, políticos, empresários e católicos. Os primeiros encontros ocorreram no início da tarde. À noite, o candidato à reeleição foi homenageado em jantar promovido por empresários e participou de um evento católico no ginásio Nilson Nelson.

O encontro entre Bolsonaro e os artistas contou com a participação de Gusttavo Lima, Chitãozinho, Zezé Di Camargo, Leonardo, Sula Miranda e Fernando (dupla de Sorocaba). O candidato à reeleição disse que o apoio das celebridades sertanejas lhe dá "certeza" de que vai virar o jogo contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No primeiro turno, Bolsonaro obteve cerca de 6 milhões de votos a menos que o petista.

"A opção nossa é pelo não retorno ao passado. Queremos liberdade, democracia, defesa da família e defesa da criança na sala de aula. Lutamos por um país melhor para todos nós. Quem comanda o Brasil comanda para os 220 milhões, sem divisão", disse. "A presença dos senhores e senhoras [artistas sertanejos] nos orgulha e nos dá a certeza da virada", completou o presidente.

Antes da reunião, Bolsonaro concedeu entrevista coletiva ao lado de Gusttavo Lima e Leonardo. O presidente fez acenos ao agronegócio e falou sobre temas como livre mercado e "não-regulamentação", além de pautas como segurança pública e questões de gênero.

"Para pacificar o campo, titulamos mais de 420 mil assentados. Onde tinha foco do MST, nós deixamos fora, com a titulação. Mais ainda, essas pessoas se transformaram em agricultores familiares de verdade, tiveram acesso a Banco do Brasil, Caixa Econômica. Mais ainda, nosso público é um público cristão, da família, não quer ideologia de gênero, não quer liberar drogas, respeita a vida desde a sua concepção, respeita a propriedade privada, somos contra invasões", disse Bolsonaro.

O candidato à reeleição ainda comentou sobre indicadores econômicos. Citou o perfil conservador do Congresso, um indicativo de que o governo poderá avançar com pautas na área de segurança pública, como a redução da maioridade penal.

"Os números da economia do Brasil demonstram que o desemprego reduziu, PIB crescendo; temos excelente política externa, como pode ser visto no mundo árabe, asiáticos, América do Norte e aqui também na América do Sul, com raríssimas exceções. O Brasil está pavimentado para o futuro de verdade. Um Congresso que foi para centro direita, que tem tudo para aprovar tudo aquilo que interessa para o povo brasileiro, até as pautas voltadas para segurança pública. Tenho certeza que vamos aprovar a redução da maioridade penal", afirmou Bolsonaro.

Os cantores sertanejos também se manifestaram. E não se constrangeram em repetir fake news de bolsonaristas. Leonardo, por exemplo, repetiu notícia falsa de que o "outro lado" quer fechar igrejas. O próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mandou retirar do ar propaganda que liga Lula a perseguição de cristãos.

"Eu sou contra várias coisas que estão pregando por aí do outro lado sobre religião. Ela existe, o cristianismo, o evangelho, o espiritismo, a gente tem que respeitar a religião. falar em fechar igreja, fechar templos é totalmente negativo para imagem do nosso país", disse Leonardo.

O artista comentou, ainda sobre o segundo turno. E criticou os eleitores "isentões". "Em nome da música sertaneja, estou pedindo a meus seguidores que dia 30 é Jair Messias Bolsonaro na cabeça. Vocês têm que enxergar tudo. O pior cego é que não quer ver. Vocês isentões, covardes. Sai de casa, leva seu vizinho, seu amigo. Porque foram 30 milhões de votos de abstenção. É trouxa deixar os outros escolher seu presidente. Já escolhi o meu no primeiro turno e já tá escolhido de novo", afirmou Leonardo.

O cantor comentou, ainda, sobre a vacinação da covid-19, tema incômodo para a campanha de Bolsonaro. "Hoje o Brasil está entre os países mais produtivos do mundo, é a décima economia do mundo. Teve guerra na Ucrânia, teve pandemia, porque tem gente que acha que pandemia só teve no Brasil. É bom desinformado saber que isso teve no mundo todo. Teve país que nem aplicou vacina. Eu mesmo tomei três doses", disse o cantor.

Já Gusttavo Lima afirmou que apoia Bolsonaro por "idealismo" da família e pelo futuro dos filhos. "O apoio ao presidente Jair Messias Bolsonaro é sobre isso, idealismo da família, dos filhos. Acho que essa campanha relata mais do que tudo o que a gente está vivendo hoje. Não é sobre nós, sobre 'eu'; é sobre minha esposa, é sobre o futuro dos nossos nossos filhos. É sobre o agro, sobre as pessoas do interior, as pessoas que colocam comida na mesa de cada brasileiro", disse o artista.

O cantor Chitãozinho afirmou que acompanha o presidente Bolsonaro desde o primeiro mandato. Na avaliação dele, o atual governo "consertou o Brasil", mesmo com a pandemia. Argumentou que, na prática, a atual gestão teve apenas dois anos de mandato. Durante a transmissão da reunião, Zezé di Camargo disse que é preciso "explicar o que é a esquerda", ao relacionar os adversários a ditaduras. Todos

Além dos artistas, Bolsonaro estava acompanhado do atual ministro da economia, Paulo Guedes, do apresentador Ratinho e também do governador reeleito do Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Ratinho, apresentador do SBT, criticou os apoiadores do ex-presidente Lula (PT). "Eu estou vendo o seguinte: de um lado a verdade, um povo bem brasileiro, bem verde e amarelo, e do outro um monte de mentiras", criticou.

Ainda no Alvorada, o presidente recebeu a visita do governador reeleito de Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) e o ex-governador João Agripino Maia (União-RN). Os três manifestaram apoio à reeleição do presidente.

Com informações do Correio Brasiliense

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