Sede do TJPE- foto reprodução
Um
dia após o Blog do Ricardo Antunes divulgar, com exclusividade, sobre um desembargador do Tribunal
de Justiça de Pernambuco (TJPE) usando tornozeleira eletrônica, outro
magistrado está em vias de colocar o adereço. Trata-se do desembargador Cláudio
Jean Nogueira Virginio, acusado de espancar a esposa, agressão e uso de arma de
fogo. O processo corre em segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça
(STJ), e já está se encaminhando para a conclusão.
Em
2020, Virgínio foi alvo de polêmica, ao se envolver em um acidente de trânsito
em Afogados da Ingazeira, no Sertão, sua terra natal. Ele não prestou socorro
às vítimas, segundo ocorrência registrada pela polícia na ocasião. Ele dirigia
seu carro, um Toyota/Corolla, quando colidiu com uma moto vermelha com um
casal. Uma das vítimas sofreu uma pancada na cabeça e foi socorrida por
bombeiros. O desembargador deixou a chave de seu veículo com uma testemunha e
abandonou o local antes da chegada da polícia.
Se
condenado, Virgínio será o terceiro dos 52 desembargadores do TJPE a usar
tornozeleira eletrônica. Ontem, apesar das negativas do tribunal em confirmar o
caso, o Blog revelou que o desembargador Évio Marques estava fazendo uso do
adereço, condenado por agredir a ex-mulher. Ele respondia a pelo menos seis
processos referentes ao tema. Já o desembargador Antônio de Melo e Lima está
sendo acusado por pedofilia contra seis crianças, também fazendo uso da
tornozeleira desde maio.
O
Tribunal de Justiça de Pernambuco confirma o furo do blog do Ricardo Antunes , mas se absteve
de responder as perguntas informando que o caso está em segredo de justiça.
Ontem, com exclusividade, demos que o desembargador Évio Marques da Silva foi
alvo de uma operação da Polícia Federal e está de tornozeleira eletrônica. O
caso corre em segredo de justiça, mas no início do ano, a ex-esposa dele o
acusou de agredi-la por diversas vezes e disse tê-lo denunciado em seis
ocasiões.
É
o segundo membro do TJPE a usar tornozeleira. O primeiro foi o
desembargador Antônio de
Melo e Lima, que foi afastado de suas funções acusado de assédio sexual contra
duas crianças. O caso de Évio é até mais grave, tanto que o Blog descobriu que
o mesmo também foi afastado de sua função como desembargador do TJPE e da
função de desembargador suplente no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco,
cargo para o qual era indicado pelo TJPE.
Texto de Ricardo Antunes
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