O início do mês de julho coincidente com a chegada de novo pico da pandemia de Coronavírus (SARS-CoV-2) e traz preocupação para as autoridades sanitárias, às voltas também com outros quadros respiratórios típicos do outono-inverno, como a gripe.
Para
se ter uma ideia de quanto pode ser esse agravamento, no ano passado, em Belo
Horizonte, de acordo com números do Ministério da Saúde (MS), a quantidade de
pessoas internadas por doenças respiratórias pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
foi 15% maior em julho do que em junho. As internações saltaram de 1.056 casos
para 1.215. O mês também superou, em 11,4%, a média mensal de 1.090,5 pacientes
em estado grave por causa de doenças respiratórias que demandaram internações
entre janeiro e junho.
Um
incremento pode trazer reflexos tanto nos centros de saúde quanto nos hospitais
que oferecem leitos para internações respiratórias. Tomar a vacina, que tem
freado casos graves continua sendo a principal medida de proteção.
De
acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), está
previsto para as duas primeiras semanas de julho um aumento de casos de
COVID-19 e provavelmente ainda maior que os 122% atuais – taxa de incidência
nos últimos sete dias. “Pela projeção de testes positivos, na próxima semana
alcançaremos o pico de casos de COVID-19. O estado é grande e heterogêneo.
Portanto, há regiões onde estamos com queda de casos e outras, como a capital,
onde estamos com aumento”, disse o secretário de estado de Saúde Fábio
Baccheretti.
Contudo,
o secretário espera que o reflexo não seja como nos demais picos, com explosão
de internações e mortes, devido à vacinação em massa. “A vacina trouxe a
COVID-19 para um patamar muito parecido com o de doenças sazonais que em todo
outono-inverno acometem mais a população. É como a gripe e nós sempre vencemos
isso. E nós todos sabemos que mesmo com o aumento de casos os pacientes que
estão internando e os que estão indo a óbito não estão acompanhando a mesma
proporção que vivenciamos neste ano, até em janeiro e fevereiro, mas muito
menor. Isso demonstra que a vacina é um sucesso. É a forma mais segura de
vencermos a pandemia”, disse o secretário de saúde mineiro.
A
cobertura vacinal sobre idosos e crianças são dois fatores que podem trazer
agravamento e estão na mira das autoridades sanitárias para evitar nova pressão
nas unidades de saúde e mortes. “Temos ainda alguns desafios. Estamos
incentivando a vacinação infantil. Em Minas Gerais, 45% da população pediátrica
tomou as duas doses da vacina contra o novo coronavírus. E estamos em busca
ativa para que os idosos tomem o segundo reforço (4ª dose)”, disse Baccheretti.
Até
o momento, 17,5% dos adultos já tomaram a vacina pela quarta vez em Minas
Gerais. A taxa de letalidade (casos positivos para o vírus e que morreram) é de
1,7%, contra 2,2% do Brasil. Em Minas, 89,51% da população adulta tomou a
primeira dose; 83,79% a segunda; 62,11% a primeira dose de reforço e 17,50% a
segunda. Entre o público infantil, 70,26% está imunizado com a primeira dose e
44,91% também com a segunda.
Com informações de Matheus Parreira/EM
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