OPINIÃO: Fuga dos debates políticos uma estratégia política ou um ato de desrespeito ao eleitor?


Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Redator-chefe

As eleições 2022 se aproximam, e no meu ponto de vista,  os debates políticos são pontos culminantes dessa grande festa  democrática, pois é através deles que os candidatos buscam defender suas causas, argumentar sobre suas ideias e projetos, e acima de tudo apresentar propostas e políticas públicas que possam beneficiar a população.

O embate político tem um papel importante e se faz necessário no Estado democrático de direito, pois abre possibilidades para que o eleitor conheça mais em profundidade os candidatos, seu status políticos suas qualificações, personalidade, competências, enfim seu curriculum vitae.

Mas no Brasil, lamentavelmente, para alguns candidatos os debates políticos soam como um grande embaraço, uma vez que serão expostos á críticas e situações vexatórias e que pode “minar” suas pretensões, pois dependendo dos eu desempenho ganhará ou perderá pontos, principalmente para aqueles que já tiveram um ou mais mandatos, afinal, sempre ficam pendência ou resquícios das gestões,  sejam por incompetência administrativa ou outros fatores  e que servirão de “munição”  para os adversários  se locupletarem.

Um debate político funciona com o intuito de, atingir principalmente os eleitores,  fazendo-os realizar comparativos entre  eles e analisando as propostas apresentadas por cada candidato e descobrir quem se encaixa melhor naquilo que ele acredita que precisa melhorar.

Segundo o Poder360, o presidente Jair Bolsonaro (PL) segue decidido e não deve comparecer a nenhum debate no 1º turno das eleições deste ano. Cogita participar de alguns em possível 2º turno.

Se Bolsonaro não for, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acredita que viraria automaticamente vidraça: os demais candidatos iriam apenas para atacá-lo. Por isso, o petista também não deve participar de debates no 1º turno, apurou o Poder360.

Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, (1998) e Lula (2006) não aceitaram participar de debates no 1º turno quando disputaram a reeleição. A ex-presidente Dilma, do PT, (2014) foi aos debates nos 2 turnos da disputa.

Só quem tem a perder é o eleitor que acaba ficando refém das promessas,  da empatia, do aperto de mãos e do tapinha nas costas dos politiqueiros de plantão e arcando com  as consequências de ter  que conviver e aturar com  os últimos 4 anos quando um novo pleito irá acontecer.

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