STF “interfere em tudo que se possa imaginar”, diz Bolsonaro

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta 2ª feira (11.abr.2022) que o STF (Supremo Tribunal Federal) interfere em “tudo, sem exceção” e inclusive quando quer “nomear uma pessoa para um cargo comissionado”. As informações são de Emilly Behnker/Poder 360.

“O Supremo Tribunal Federal, sempre eles, que interferem em tudo, tudo que se possa imaginar, não tem exceção, tudo, até quando quero nomear uma pessoa para um cargo comissionado eles interferem”, disse o presidente em entrevista à Rádio Liberal.

Deu a declaração ao falar sobre pandemia e a decisão da Corte de dar autonomia para governadores e prefeitos também poderem determinar medidas para combater o vírus.

Ao falar sobre a política ambiental do governo, o presidente disse que “parte dos ministros” da Corte são um “grande problema”. Declarou que o Supremo queria “amarrar o governo” ao julgar ações da chamada pauta verde.

“Aqui no Brasil um grande problema que temos é uma parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Eles estavam julgando semana passada 6 ações que mexem com as questões ambientais. Ou seja, eles queriam amarrar o governo federal, nos proibir completamente de investir e buscar melhorias para a região [amazônica]”, disse.

O presidente comemorou o adiamento da votação das ações depois de o ministro André Mendonça –seu indicado na Corte– pedir vista (mais tempo de análise).

A Corte começou a julgar as ações na última semana. Uma delas pede a responsabilização do governo federal por supostas omissões no combate ao desmatamento da Amazônia. A relatora é a ministra Cármen Lúcia.

Queriam responsabilizar o governo federal por questões que acontecem na Amazônia. Nós sabemos que acontece, tem muita ilegalidade por aí, mas isso não é uma regra. O André Mendonça falou o seguinte que nesse processo da nobre ministra Carmén Lúcia não fala em nada sobre ações que compete aos governadores dos Estados tomarem providências também”, declarou.

Amazônia

Sobre a região amazônica, o chefe do Executivo voltou a defender o projeto que permite a exploração de terras indígenas. Afirmou que ainda não há maioria para aprovar o texto no Congresso.

Segundo ele, “o Parlamento dificilmente vai avançar em qualquer pauta” no ano eleitoral, mas uma proposta que sobre regularização fundiária na Amazônia pode avançar no Legislativo.

“O pessoal lá de fora está de olho no Brasil. Se nós aqui relaxarmos e entrarmos no discurso do politicamente correto, nós temos tudo para perder nossa soberania sobre a Amazônia”, disse.

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