© DANIEL TEIXEIRA/ESTADÃO - 2/8/2021 O pré-candidato do PDT declarou em entrevista que não se vê como um candidato da terceira via: 'não tenho nada a ver com isso'.
O
pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, classificou
a terceira via como “as viúvas do Bolsonaro”. "Não tenho nada a ver com
isso", afirmou. Ciro, junto com o PDT, está isolado
de conversas com siglas do centro sobre uma possível definição de um
candidato único contra a polarização Lula-Bolsonaro na corrida ao Palácio do
Planalto. PSDB, União, MDB e Cidadania já iniciaram os debates sobre o tema. As informações são do Estadão.
“A
terceira via é uma expressão preguiçosa criada por uma certa imprensa. O que se
chamou de terceira via no Brasil são as viúvas do Bolsonaro e eu não tenho nada
a ver com isso”, disse o pré-candidato.
A
declaração foi dada à imprensa após almoço com o presidente do Senado, Rodrigo
Pacheco (PSD-MG), e o senador Cid Gomes (PDT-CE).
Segundo Ciro, não houve discussão sobre alianças durante o almoço.
Pacheco desistiu de se lançar como candidato à Presidência da
República pelo PSD em março. O partido do Gilberto
Kassab havia convidado o parlamentar, no ano passado, a disputar o
cargo.
Cid
Gomes admite conversa com terceira via
Líder
do PDT no Senado, Cid Gomes afirmou ao Broadcast Político que o irmão
e pré-candidato do partido à Presidência, Ciro Gomes, aceita conversar com os
partidos da chamada terceira via para uma composição em outubro. Por outro
lado, o senador aponta Ciro como o único presidenciável que tem um projeto para
o País além da negação ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT).
"Hoje,
o maior ponto de convergência é exatamente aquilo que eu condeno, é a negação
ao Lula e ao Bolsonaro", afirmou o senador em entrevista ao Broadcast
Político. "Com todo respeito, qual é o projeto da Simone do MDB? Onde
conflita com o do Ciro e por que não conversamos? Qual é o projeto do União
Brasil, que não nem tem candidato? Tem alguma afinidade com o que Ciro defende
ou é só uma negação ao Lula e ao Bolsonaro?"
O
grupo formado por MDB, União Brasil e PSDB deve anunciar a decisão de lançar um
candidato único à Presidência. Por enquanto, caciques desses partidos veem Ciro
fora da composição, mas o presidenciável do PDT quer avançar em uma negociação,
sem abrir mão da cabeça de chapa. "O que nós temos defendido é que para
além da negação ao Lula e ao Bolsonaro cada um apresente o seu projeto para o Brasil
e a gente veja onde é possível negociar para não ser só o projeto da negação
nem só o projeto pessoal."
O
líder do PDT afirmou que o maior desafio de Ciro será se consolidar como
"campeão da segunda divisão" e atrair uma parcela de até 12% do
eleitorado de Lula que quer votar no petista apenas por rejeição ao Bolsonaro.
"É mais fácil para o Ciro tirar o lugar do Bolsonaro e enfrentar o Lula. O
Bolsonaro é o candidato marcado para morrer."
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