A Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (19)
reajustes tarifários na conta de energia elétrica de distribuidoras que atendem
consumidores em quatro estados: Ceará, Bahia, Sergipe e Rio Grande do
Norte. As informações são da RedeTV.
No
Ceará, o reajuste tarifário anual da Enel Distribuição, empresa que atende
cerca de 3,8 milhões de unidades consumidoras, foi de 24,85%, na
média. O aumento entra em vigor no dia 22 deste mês. Segundo a Aneel, a
combinação do reajuste tarifário aprovado com o término da cobrança da bandeira
escassez hídrica resultará, porém, em um efeito tarifário para o consumidor B1
residencial convencional de 0,09%.
O
reajuste tarifário anual da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia
(Neoenergia Coelba) entra em vigor também no dia 22, com aumento de 20,73% para
o consumidor residencial. A empresa atende cerca de 6,3 milhões de unidades
consumidoras no estado.
De
acordo com a Aneel, por causa do fim da cobrança extra na conta de luz, com o
fim da bandeira escassez hídrica, o efeito tarifário para o consumidor B1
residencial convencional deve ser -1,58%.
A
Aneel também aprovou o reajuste tarifário anual da Companhia Energética do Rio
Grande do Norte (Neoenergia Cosern). As novas tarifas da empresa, responsável
pela distribuição de energia a 1,5 milhão de unidades consumidoras do estado,
entram em vigora no dia 22, com reajuste de 19,87% para o consumidor
residencial.Os itens que mais afetaram a correção foram os encargos setoriais,
os custos de distribuição e a retirada de financeiros anteriores.
Apesar
do reajuste, a combinação com o término da cobrança bandeira escassez hídrica
resultou em um impacto tarifário para o consumidor B1 residencial convencional
de -4,11%, diz a agência.
O
estado de Sergipe também terá reajuste na conta de luz. A Aneel autorizou a
Energisa Sergipe – Distribuidora de Energia S.A (ESE) a aplicar aumento de
16,46% na tarifa para o consumidor residencial, a partir do próximo dia 22. A
empresa atende cerca de 825 mil unidades consumidoras no estado.
De
acordo com a agência reguladora, da mesma forma, por causa do fim da cobrança
da bandeira tarifária de escassez hídrica, o reajuste na conta será atenuado,
com impacto tarifário para o consumidor B1 residencial convencional de
-6,15%.
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