Em
entrevista ao podcast Irmãos Dias nesta segunda-feira (11), o presidente, Jair
Bolsonaro (PL) deu várias declarações sobre o Supremo Tribunal Eleitoral (STF)
e sobre o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson
Fachin.
Em
suas afirmações, Bolsonaro insinuou que Fachin estaria agindo a favor do
ex-presidente Lula nas eleições próximas ao lembrar que há pouco mais de um ano
o ministro foi quem determinou a anulação de todas as condenações proferidas
contra o petista pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal de Curitiba,
responsável pela Lava Jato.
"[...]
Não tem cabimento essa anulação do processo dele [Lula]. Ele não foi julgado
inocente. É o ministro Fachin, que está presidindo o TSE agora [...] anulou
três condenações dele. Até a última, que foi no STF, ele [Lula] voltou. Então,
o Fachin o tirou da cadeia, o tornou elegível e está presidindo o TSE. [...] No
meu entender, se depender do Fachin, ou do voto do Fachin, para ser educado
aqui, ele [Lula] será presidente da República", afirmou o mandatário.
Ao
podcast, o mandatário também afirmou que "Lula já loteou todo o
poder". "Ministérios, bancos oficiais, estatais e agora, por último,
teria loteado também as duas vagas para o STF. A mensagem que ele dá para os
corruptos é uma só: fiquem tranquilos. Eu colocando mais dois lá você vai se
safar no Supremo. Essa é a resposta [...]", disse.
Com
a decisão do Supremo, as condenações que retiravam os direitos políticos de
Lula perderam efeito e ele ficou apto a se candidatar a presidente em 2022.
À
época, Fachin entendeu que as decisões referentes a Lula não poderiam ter sido
tomadas pela vara responsável pela operação e determinou que os casos fossem
reiniciados pela Justiça Federal do Distrito Federal, segundo o UOL.
Ainda
durante a entrevista, Bolsonaro foi questionado sobre os motivos para trocar o
comando da Petrobras. Na versão dele, o motivo principal seria "colocar
alguém mais profissional lá dentro".
"O
motivo principal é que a gente precisava de alguém mais profissional lá dentro.
Para poder dar transparência. A Petrobras não usa o seu marketing. Ela não
fala. [...] Agora, fica no meu colo. Tudo fica no meu colo na questão da
Petrobras. Eu não apito nada e cai no meu colo. E, obviamente, é um ponto de
desgaste enorme para mim", declarou.
No
fim de março, o governante decidiu demitir o general Joaquim Silva e Luna e
indicar o economista Adriano Pires para a função. Posteriormente, Pires alegou
conflito de interesses e desistiu da empreitada. O chefe do Executivo federal
escolheu então José Mauro Ferreira Coelho.
Com informações do site 247
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com / Siga o blog do
professorTM/EJ no Facebook, e no Instagram. Ajude a aumentar a
nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios podem ser removidos sem prévia notificação
Postar um comentário