O
vice-governador João Leão anunciou oficialmente que o Progressistas da Bahia
está fora da base aliada do governo do Estado, no final da tarde desta
segunda-feira (14) e, após reunião da Comissão Executiva da sigla,
disse que foi "inaceitável a quebra do acordo" para Leão assumir
governo.
A executiva do Progressistas na Bahia comentou sobre a "contribuição do partido nos êxitos das últimas quatro gestões estaduais e explicar o caminho que nos trouxe até esta importante decisão".
"Nesses 14 anos de aliança com o PT da Bahia, o PP contribuiu ativamente nas três vitórias eleitorais de 2010, 2014 e 2018. Participou das administrações petistas com companheirismo e protagonismo nos avanços conquistados. Neste período, o vice-governador João Leão, presidente estadual do Progressistas e uma das principais lideranças políticas da Bahia, esteve à frente das secretarias de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico, Planejamento e, em todas elas, realizou gestões responsáveis e inovadoras, assim como todos os quadros do PP que participaram do governo", pontuou.
Segundo
a sigla, durante a aliança, "jamais faltou lealdade, dedicação, apoio
parlamentar e espírito público". "Depois de muitas reuniões sob a
coordenação do senador Jaques Wagner, foi atribuída ao partido a
responsabilidade de assumir o governo durante os nove meses finais do atual
mandato. O governador Rui Costa se afastaria do cargo para concorrer ao Senado
Federal e o senador Otto Alencar ao Governo do Estado. Mesmo não concorrendo a
um mandato popular, Leão aceitou o convite com a convicção de poder trabalhar
muito mais pelo povo baiano", comentou em nota.
"Logo após aceitar o honroso convite, Leão participou de um encontro em São Paulo com o ex-presidente Lula, acompanhado do governador Rui Costa que, na oportunidade, deu conhecimento do acordo a Lula. Na segunda-feira, 07 de março, porém, em entrevista a um programa de rádio de Salvador, o senador Wagner anunciou a nova composição da chapa. Nela, o vice-governador João Leão não teria nenhuma participação. Leão também não mais assumiria o governo', acrescentou.
O partido revelou que, além de considerar inaceitável a quebra do acordo, "a indelicada comunicação da decisão pela imprensa causou uma imensa decepção e a constatação de que o PP não era mais desejado e não tinha espaço na aliança que nos trouxe até aqui". "Somos homens e mulheres dedicados ao trabalho pelo desenvolvimento do nosso Estado e as propostas programáticas do partido sequer foram consideradas", disse.
"O
partido se uniu em torno de Leão. De todos os rincões do estado chegaram
palavras de solidariedade e apoio. A Executiva Estadual do PP, após amplo
debate e consultas às lideranças progressistas, decidiu, por unanimidade, se
afastar da aliança atual e buscar outros caminhos onde possa continuar
trabalhando pelo povo baiano. O PP é um dos maiores partidos da Bahia e do
Brasil e a nossa história não foi reconhecida na decisão dos líderes
petistas", finalizou.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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