OPINIÃO: Os debates eleitorais nem começaram e Lula já se recusa a participar de evento com presença de todos os pré-candidatos a presidência. Por que será?

Foto montagem TM/EJ
Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho

O Banco BTG Pactual está realizando um  CEO Conference Brasil 2022  onde reunirá todos os  pré-candidatos à presidência da República,  como  o presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador paulista João Doria (PSDB), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o também ex-ministro Sergio Moro (Podemos) que ja confirmarem presenças no evento. Mas para surpresa, o  ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recusou o convite para participar  do  evento anual organizado pela instituição  que será online e está marcado para os dias 22 e 23 de fevereiro.

Segundo a  Folha de S. Paulo, a negativa do ex-presidente gera ansiedade no mercado financeiro, que aguarda as sinalizações do ex-presidente para os rumos da economia em uma eventual nova gestão petista. Diante da resistência da liderança de Lula nas pesquisas eleitorais, começa a se definir uma movimentação no empresariado para vislumbrar o que seria o seu governo.

As  perguntas  que se fazem necessárias são : Por que motivo o ex-presidente Lula não quer participar desse evento, onde certamente terá que enfrentar cara-a-cara seus desafetos como o ex-juiz Sergio Moro e o presidente Bolsonaro? será essa é a estratégia que Lula vai usar nos debates eleitorais, ou seja, fugir dos embates públicos, aliás, atitude que os petistas reclamaram  e criticaram nas eleições de 2018, quando Bolsonaro se encontrava  em fase de recuperação  de uma facada aplicada por um militante do PSOL  em um dia de campanha nas ruas?  Será que o ex-presidente Lula, anestesiado pelas pesquisas "fabricadas" que lhe aponta como candidato preferencial a corrida ao Planalto se acha na condição de recusar o debate,  exigência de um regime  democrático, onde as ideias de cada candidato devem ser expostas,  comparadas e analisadas? 

De uma coisa é certa, Lula não terá sossego e nem se sentirá confortável nesse pleito eleitoral, precisará de muita coragem e de muita capacidade argumentativa  para encarar frente a frente seus opositores e tentar convencer os eleitores indecisos de que tudo que aconteceu com ele não passou de um golpe.  Se não convencer terá a resposta nas urnas e verá o projeto do PT de retomar o poder ir por agua abaixo mais uma vez.  


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