Da redação
A
campanha conhecida por ‘Janeiro Roxo’ tem como objetivo chamar a atenção sobre
a hanseníase e esclarecer à população a respeito dos sintomas, prevenção e
tratamento da doença. A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde
(Sesau), ressalta que o tratamento para hanseníase é disponibilizado, em todas
as Unidades Básicas de Saúde do município de forma gratuita e também no Centro
de Saúde III, localizado no bairro Angari, que funciona de segunda a
sexta-feira, em horário comercial.
A
dermatologista, do Centro de Referência em Hanseníase de Juazeiro, Isadora
Parente, destaca que o mês de janeiro é referência para a conscientização sobre
a hanseníase e explica que ainda há muita o que ser debatido sobre o assunto.
“O mês de janeiro é o mês que o Ministério da Saúde oficializou, desde 2016,
para conscientização sobre a hanseníase, e a cor roxa para pontuar as campanhas
educativas sobre a doença, que ainda é vista com muito preconceito e
desinformação”, frisou Isadora Parente.
Segundo
a dermatologista, alguns sintomas podem ser identificados, como manchas
esbranquiçadas, avermelhadas, pouco ou mal delimitadas, placas e/ou nódulos,
assim como área de pele seca e falta de suor, área da pele com queda de pêlos,
mais especificamente nas sobrancelhas, área da pele com perda ou ausência de
sensibilidade e sensação de formigamento ou diminuição da sensibilidade ao
calor, à dor e ao tato. Porém, a realização de exames é fundamental para um
diagnóstico exato e precoce. “O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura.
Então, quanto mais cedo diagnosticar a hanseníase, mais cedo a pessoa poderá
ser tratada, e assim evitar sequelas”, destacou Isadora Parente.
Programação
De
acordo com a dermatologista, Isadora Parente, na segunda quinzena do mês de
janeiro, terá início uma programação com o tema "Dia da Mancha", que
tem como objetivo levar para todo o município a informação sobre diagnóstico
precoce e tratamento da doença. “É muito importante levar essas informações
sobre a hanseníase para as pessoas, a começar pelas áreas de "silêncio de
diagnóstico", ou seja, áreas de pouco diagnóstico da doença, além das
áreas que concentram também um maior número de diagnóstico, para mais busca
ativa de contatos”, concluiu Isadora. Essa capacitação continuará durante todo
o ano.
Dados
O
último boletim epidemiológico sobre hanseníase mostra que, em 2019 foram
notificados em Juazeiro 107 casos, o que equivale a um coeficiente de
incidência de 62,79/100.000 habitantes. Em 2020, 81 casos, com coeficiente
equivalente a 39,87. Em 2021, até dezembro, foram 99 notificações da
doença, com coeficiente de incidência de 45,09 até o momento. A dermatologista,
Isadora Parente, explica que o cálculo de coeficiente de incidência é feito no
mês de abril de cada ano.
Ascom/Sesau/PMJ
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acesse, www: professortacianomedrado.com
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