Da Redação
Sem
alarde, nesta segunda-feira, 17, a advogada Niedja Mônica da Silva, que havia
sido chamada para defender o prisioneiro suspeito da morte da menina Beatriz,
de Petrolina, entrou com uma representação na OAB, em Paulista, um processo
disciplinar, contra o também advogado Rafael Luis Nunes da Silva, que se
apresentou nesta terça e quarta-feira como novo advogado do homem indiciado
pela SDS pelo rumoroso assassinato, há seis anos, no sertão do Estado.
Na
representação, a advogada pede providências e diz que o colega de profissão foi
ainda na sexta-feira 14,na semana passada, ao presídio de Igarassu,
"assediar o cliente" e que "o próprio suspeito havia informado
que já havia advogado no caso".
Ela
informa na representação que soube da substituição nesta segunda ao se dirigir
ao presídio, para assistir à nova tomada de depoimentos do caso. Ela reclamou
de não ter podido falar com o prisioneiro e que Rafael Nunes teria sido
grosseiro com ela. "Ficou me constrangendo para que eu fosse embora,
afirmando que os delegados vão atender a ele e não a mim", escreveu.
Na
peça, ela declina o nome de ao menos dois advogados, além do diretor do
presídio, Charles Belarmino.
Um
dia depois de ter mudado o advogado do caso, o acusado pela SDS pela morte da
menina mudou a versão do crime e agora se declara inocente. A SDS reiterou,
mais uma vez, que gravou o depoimento.
"A
Secretaria de Defesa Social reforça que todo o inquérito sobre o assassinato da
menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com
zelo e lisura. Esclarece ainda que o indiciamento do suspeito do crime foi
realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA.
Essa
é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que
se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível
com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a
investigação.
Importante
ressaltar que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as
regras legais, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular
a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso.
A
SDS informa, ainda, que o caso segue sob sigilo, e a Polícia Civil de
Pernambuco está dando continuidade às diligências solicitadas pelo Ministério
Público Estadual, bem como à compilação de todas as provas necessárias para
conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE", afirma
a nota oficial da SDS.
Na suposta carta que o suspeito assina, apresentada pelo novo advogado, o suspeito pede para ser ouvido por "Roberto Cabrini".
Com informações da Uol noticias .
Para ler mais acesse, www:
professortacianomedrado.com
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