Da redação
O número
de migrantes que buscam cruzar a fronteira entre o México e os Estados Unidos em busca de uma
vida melhor tem subido rapidamente nos últimos anos, de acordo com agências da
ONU (Organização das Nações Unidas). Após as restrições de viagem durante
a pandemia terem desacelerado a migração global em 2020, os números voltaram a
subir no ano passado. As informações são do site de notícias internacionais A Referência.
No
México, os dados apontam que a movimentação
cresceu em 2021. E não apenas para deixar o país, que também recebeu
mais de 123 mil pedidos de asilo de pessoas vindas de nações do Caribe, da
América Central e da América do Sul. Os deslocamentos têm apresentado alta
nos últimos anos. Em 2014, 2,1 mil pessoas solicitaram o status de refugiados
no México. Cinco anos depois, em 2019, esse número havia aumentado para mais de
70 mil.
As
agências das Nações Unidas que atuam no México observam que muitos chegam ao
país, cada vez mais visto como um local de trânsito e asilo, sem formas de
sustento. Assim, entidades como a Agência da ONU para Refugiados, Acnur,
auxiliam famílias e indivíduos a encontrarem abrigo e ajuda psicológica.
Em
julho de 2021, 70% dos pedidos de asilo estavam concentrados na cidade
fronteiriça de Chiapas. O destino recebe voos diários de pessoas
expulsas dos Estados Unidos sob a legislação do Título 42, ordem de saúde
pública emitida em março de 2020 que justifica expulsões com base em doenças
transmissíveis, inclusive a Covid-19, no país de origem do migrante.
As
agências da ONU e as autoridades mexicanas possuem iniciativas a fim de
garantir às pessoas em trânsito que possam se integrar bem às comunidades
locais de acolhimento e prevenir discriminação, xenofobia e outras formas de
rejeição.
Para
o coordenador residente da ONU no México, Peter Grohmann, o foco prioritário
deve ser garantir os direitos das crianças e adolescentes que viajam
desacompanhados.
O
Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) busca assegurar, ao lado das
autoridades mexicanas, que as pessoas tenham acesso a alimentação, abrigo,
educação e saúde, bem como proteção dos direitos humanos e legais.
Já
a Acnur, agência da ONU para refugiados, ajuda também a garantir que os pedidos
de asilo sejam recebidos e processados de forma justa e eficiente. A
entidade está ainda implementando programas de assistência humanitária e
ajudando a realocar refugiados em outros lugares do país.
Conteúdo
adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
Para ler mais
acesse, www: professortacianomedrado.com
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