Homem usa máscara em
meio à pandemia de Covid-19 em Paris, março de 2020 (Foto:
theparisphotographer.com/Unplash)
Da Redação
O
número de novos casos de Covid-19 na
Europa está 40% maior do que no mesmo período do ano passado, de acordo com
dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Somente na semana passada, o
continente registrou 2,6 milhões de novos infectados e 27 mil mortes, sendo que
a variante
Ômicron, identificada há menos de um mês, já foi detectada em pelo menos 38
dos 57 países do continente.
Preocupado
com os novos números, o diretor da OMS Europa, Hans Henri Kluge, declarou que
“uma tempestade está à vista”, sendo que a Ômicron já é dominante em países
como Dinamarca, Portugal e Reino Unido, onde o número de transmissões está
duplicando de três em três dias. Com isso, vários países europeus já
adotam uma série de restrições.
Em Portugal,
o governo anunciou, na de terça-feira (21) que discotecas e bares ficarão
fechados entre 25 de dezembro e 10 de janeiro, quando será obrigatório
trabalhar de casa, se possível, e as aulas serão virtuais. A população
portuguesa também terá o direito a seis testes rápidos gratuitos por mês, e os
espaços comerciais terão lotação limitada a uma pessoa por cinco metros
quadrados. Portugal registrou mais de 5,7 mil novos casos nesta semana.
Risco
de reinfecção
Segundo
o representante da OMS na Europa,
a alta de novos casos no continente poderá levar a um aumento das internações
nos hospitais. Kluge destaca que a variante Ômicron pode infectar inclusive
pessoas que já têm imunidade, ou seja, vacinados e pessoas que já se
recuperaram da Covid-19. Ainda não se sabe se essa variante causa sintomas mais
severos do que a Delta.
O
diretor-regional da agência também divulgou uma informação positiva: as vacinas
“continuam fazendo o seu trabalho e salvando vidas”. Quase 90% das pessoas
infectadas pela Ômicron na Europa relataram sintomas leves como tosse,
dor de garganta e febre. O vírus está sendo transmitido principalmente
entre adultos dos 20 a 30 anos.
Kluge
faz um apelo às pessoas para que façam três coisas com urgência: se vacinem ou
tomem a dose de reforço; previnam as infecções usando máscaras, evitando
aglomerações, ventilando bem espaços fechados e higienizando bem as mãos; aos
governos, o pedido é para que preparem um plano
de resposta para um possível aumento ainda maior dos casos.
A
situação também é preocupante no
Leste do Mediterrâneo: o escritório da OMS no Cairo, Egito, acredita que até o
fim do ano serão registrados mais de 17 milhões de casos e mais de 314 mil
mortes.
Conteúdo
adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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