Da Redação
O
presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse, nessa segunda-feira (6),
que o país começa sua quarta onda da pandemia de Covid-19 em meio aos novos
casos de infecção pela variante ômicron e fez um apelo para que as pessoas se
vacinem. As informações são da CNN.
O
sul-africano afirmou que os hospitais têm intensificado os preparativos para
receber mais pacientes. "Na última semana, o número de infecções diárias
aumentou cinco vezes. Quase um quarto de todos os testes Covid-19 agora dá
positivo. Compare isso com duas semanas atrás, quando a proporção de testes
positivos estava em torno de 2%."
Ramaphosa
pediu para os sul-africanos irem aos postos de vacinação e cobrou o uso de
máscaras. "A África do Sul agora tem suprimentos suficientes de vacinas e
temos estações de vacinas instaladas em todas as partes do país. A cada dia que
passa e as infecções aumentam, os motivos para a vacinação se tornam mais
convincentes e a necessidade cada vez mais urgente. Devemos revigorar nosso
programa de uso de máscaras, onde insistimos em não entrar em qualquer
instalação pública ou comercial sem uma máscara."
O
Conselho de Comando Nacional do Coronavírus da África do Sul convocará uma
reunião "em breve", segundo o presidente, para revisar o estado da
pandemia, o que permitiria ao país tomar "quaisquer medidas adicionais
necessárias para manter as pessoas seguras e saudáveis".
OMS
pede vacina
Na
semana passada, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou um alerta
afirmando que a variante ômicron representa um risco global "muito
alto" e poderá se espalhar pelos territórios de diferentes continentes de
forma acelerada. A entidade fez ainda um apelo para que doses de vacinas sejam
distribuídas aos países mais pobres.
De
acordo com a entidade, em alguns locais, a mutação do vírus da Covid-19 poderá
ter "graves consequências". Na semana passada, o governo sul-africano
alertou a agência sobre a identificação da nova mutação do vírus da Covid-19.
E, como consequência, governos em várias regiões do mundo passaram a colocar
barreiras para diversos países africanos, gesto que foi criticado pela OMS.
Para
agência, porém, o momento é de atenção. "A ômicron tem um número sem
precedentes de mutações de picos, algumas das quais são preocupantes por seu
potencial impacto na trajetória da pandemia", disse a OMS. "O risco
global geral relacionado à nova variante de preocupação da ômicron é avaliado
como muito alto"
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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