Nas capitais e no
Distrito Federal, o 5G deverá começar a ser disponibilizado até julho do ano
que vem. - Foto: Isac Nóbrega/PR
Da Redação
Governo Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (4), em Brasília, a abertura do leilão 5G. O Presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia, promovido pelo Ministério das Comunicações e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Leilão 5G é a maior licitação da história das telecomunicações brasileiras.
As
operadoras Claro, Vivo e TIM arremataram três lotes
Na
faixa de 3,5 GHz, a principal do leilão, a operadora Claro ficou com o lote B1
ao oferecer lance de R$ 338 milhões (ágio de 5,18%, valor acima do mínimo
previsto no edital). O lote B2 foi arrematado pela Vivo por R$ 420 milhões
(ágio de 30,69%). Já o lote B3 ficou com a TIM, que vai pagar R$ 351 milhões
(ágio de 9,22%). O edital previa ainda um quarto lote na faixa de 3,5 GHz, mas
não houve lance.
Já
a faixa de 700 MHz foi adquirida pela empresa Winity II Telecom, que ofereceu
lance de R$ 1,427 bilhão, valor 805% superior ao mínimo exigido.
Para
a faixa de 3,5 GHz, de lotes regionais, as vencedoras foram: Brisanet (Nordeste
e Centro-Oeste), Sercomtel (Norte e Estado de São Paulo), Consórcio 5G Sul
(região Sul), além da Cloud2U, que vai atuar nos estados do Rio de Janeiro,
Espírito Santo e Minas Gerais e Algar Telecom, com atuação prevista para
algumas localidades em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo.
O
direito de exploração das faixas será de até 20 anos. O leilão começou nesta
quinta-feira (4) e deve terminar na sexta-feira (5).
A
estimativa da Anatel é de que sejam arrecadados R$ 50 bilhões com o leilão, dos
quais R$ 40 bilhões são para investimentos e R$ 10 bilhões para o Tesouro
Nacional.
Nova
tecnologia
Nas
capitais e no Distrito Federal, o 5G deverá começar a ser disponibilizado até
julho do ano que vem. O cronograma segue com as cidades com mais de 500 mil
habitantes (até julho de 2025); mais de 200 mil habitantes (até julho de 2026);
mais de 100 mil habitantes (até julho de 2027), e nas cidades com mais de 30
mil habitantes (até julho de 2028).
Esta
geração de serviços móveis pode ser até 20 vezes mais rápida do que a anterior,
ter um tempo de resposta até 50 vezes menor e uma eficiência energética de até
90% superior ao 4G. A tecnologia vai trazer novos modelos de negócios, empregos
e renda para milhões de brasileiros e impulsionar o Produto Interno nacional
(PIB) em cerca de R$ 6,5 trilhões nos próximos 20 anos.
“São
quase 10 mil localidades pequenas que não têm internet e que vão ter internet.
É informação que chega na ponta da linha, essas pessoas se integrando com o
Brasil e o mundo”, ressaltou o Presidente Jair Bolsonaro.
O
leilão recebeu 15 propostas elaboradas por operadoras de telecomunicações e
provedores regionais. O certame vai autorizar o uso de radiofrequência nas
faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. “Hoje entregamos à sociedade
brasileira um elemento essencial para o seu desenvolvimento futuro e presente:
a ampliação e o aprimoramento das condições de conectividade digital a partir
da realização do leilão do 5G”, disse o presidente da Anatel, Leonardo de
Morais.
Contrapartidas
Como
contrapartida, as empresas vencedoras terão que investir na expansão da
infraestrutura de fibra óptica na região Amazônica por meio de seis infovias
(cabos subfluviais) que interligarão seis cidades da região, na expansão da
cobertura com sinal de internet para 31.500 quilômetros de rodovias federais e
para mais de 9.600 localidades como povoados, núcleos rurais e vilas, onde a
internet móvel ainda não chegou. As prestadoras terão ainda que estruturar a
rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal e entregar kits
de televisão para famílias de baixa renda do Cadastro Único de Programas
Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
“Vamos ter o primeiro 5G da América Latina e vamos mostrar ao mundo que o Brasil está, agora, na economia digital. O Brasil está, agora, cuidando da transformação digital. Que o Brasil é, agora, um player e vai virar um hub de inovação para que esse grande país possa receber empresas, investimentos de inovação, de tecnologia, empresas que vêm da Ásia, empresas que vêm da Europa, que possam se instalar no Brasil”, ressaltou o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Com informações são do site do Governo federal
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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