EDITORIAL : MEMÓRIA PETISTA VOLÁTIL OU OPORTUNISMO POLÍTICO?

Da Redação

Diz ditado popular que em política não exista a palavra  NUNCA e mais  uma vez os fatos comprovam essa máxima. Quem diria que os apoiadores do PT um dia pensaria sequer cogitar se unir com  homem responsavel por colocar detrás das grades o seu maior lider - Lula, o ex-ministro Sérgio Moro. Tudo em prol de um único  projeto - derrotar o presidente Jair Bolsonaro. é o que parece está prestes a acontecer. Alias, nas eleições de 2018, a ex-presidente Dilma declarou que se fosse se aliar ao diabo pra vencer  Bolsonaro ela faria . (REVEJA: Dilma promete 'aliança até com o diabo' contra Jair Bolsonaro)

Segundo o  Bahia Noticias, em matéria publicada nesse domingo(28),  o ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) pretende visitar a Bahia em janeiro, na busca por se viabilizar como candidato à presidência da República. O estado é visto como um reduto eleitoral de um dos seus principais rivais do político: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na Bahia, Moro será recebido pelo deputado federal Bacelar (Podemos), presidente da sigla no estado. “Irei sim. É um ilustre filiado do partido”, afirmou o parlamentar, em entrevista ao Bahia Notícias.

Ocorre que o partido, no contexto local, é aliado do PT, sendo base de apoio do governo Rui Costa (PT). Bacelar disse esperar, entretanto, que a chegada de Moro ao Podemos não atrapalhe a aliança construída na Bahia. “Espero que não [atrapalhe]. Estou trabalhando para isso”, comentou ao BN.

A visita de Moro à Bahia ainda não tem data confirmada. Outro estado nordestino pelo qual o político passará é o Ceará, em uma viagem articulada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Ex-juiz da Operação Lava Jato, Moro foi o responsável pelas condenações em primeiro grau do ex-presidente Lula. Porém, neste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou o ex-magistrado paranaense suspeito e anulou as decisões contra o petista.

Moro também foi ministro da Justiça e da Segurança Pública na gestão de Jair Bolsonaro (sem partido), mas saiu após acusar o atual presidente da República de tentar interferir em investigações da Polícia Federal.

Resta saber se a maioria do eleitorado brasileiro irá permitir que esse estado de coisa aconteça. Afinal, o poder emana do povo e em nome desse é exercido. Não basta somente o desejo pessoal ou de acordo políticos, principalmente imoral como esse que se desenha.


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