Da Redação
Integrante da base do governo
de Jair Bolsonaro na CPI da Covid, o senador Marcos Rogério (DEM-RO) disse à
reportagem que o vazamento do relatório final fez o G7, grupo de parlamentares
que comanda a comissão, provar do próprio veneno.
“Os senadores desse seleto grupo sentem na pele o tratamento dispensado
aos demais integrantes da CPI, que sequer são convidados a participar das
reuniões que deveriam ser de trabalho, mas são secretas. Pela primeira vez em
seis meses de funcionamento, estão provando do próprio veneno”, afirmou o
senador.
Para Marcos Rogério, o
vazamento mostra um “comportamento corriqueiro” na CPI que é a falta de
compartilhamento de informações coletadas pela comissão com parlamentares que
não integram o G7.
A divulgação do relatório a
ser apresentado pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) expôs as divergências
entre integrantes do G7 sobre o conteúdo do documento.
Não há consenso, por exemplo,
sobre o indiciamento de Jair Bolsonaro por genocídio contra a população
indígena. No domingo (17), após o vazamento, o presidente da CPI, Omar Aziz
(PSD-AM), cancelou a leitura do relatório prevista para terça (19)
Uma das reclamações é que
Calheiros não compartilhou a prévia do documento final e, também, não consultou
os colegas de comissão antes de fechar o texto do relatório.
Nesta segunda (18), a CPI ouve
parentes de vítimas da Covid-19.
Para ler mais acesse, www:
professortacianomedrado.com
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