Da Redação
Pais de alunos se revoltaram contra uma tarefa de casa dos filhos com uma
questão de cálculo para colocar cocaína em pino de plástico, em Itaberaí, a 103
quilômetros da capital goiana. A pergunta era a primeira da lição de matemática
enviada a duas turmas de 8º ano da Escola Municipal Padre Elígio Silvestri.
Ao
verem a questão, os pais dos alunos se indignaram com a situação e cobraram providências da
escola. Um dos responsáveis pelos estudantes afirmou já ter decidido pela
transferência do filho para outra unidade de ensino.
“Olha
se tem como uma escola mandar para um menino de 14 anos resolver um problema
baseado em pino de cocaína?”, disse o homem, que pediu para não ser
identificado, bastante revoltado com a questão de matemática.
O
conselho tutelar da cidade foi chamado, por alguns pais, para prestar auxílio e
intervir no caso. Depois, conselheiros foram à escola e informaram que a
diretora reconheceu o erro e, segundo ela, o objetivo de propor um problema na
questão poderia ser alcançado usando outras substâncias como exemplo.
Igual
a arroz e feijão
A
mãe de outro estudante que recebeu a lição também achou um absurdo ver a droga
ser usada em uma questão de matemática.
“A
coordenadora disse que isso era um cálculo comum, como se fosse com arroz,
feijão. Que não estão influenciando os alunos a vender ou a usar”, indignou-se.
Por
meio de nota, a escola pediu desculpas à comunidade e disse que a questão “foge
do alinhamento do trabalho pedagógico”.
A Secretaria Municipal de
Educação (SME) informou que abriu um processo administrativo para
apurar o caso e que, ao final da investigação, vai tomar as medidas cabíveis contra a professora, a
coordenadora e a gestora da escola.
O Metrópoles não conseguiu localizar contato das pessoas que são alvo da investigação administrativa.
“Tinha
que ser cocaína?”
De
acordo com o pai, o professor deveria ter buscado outra pergunta para avaliar os alunos. “Porque não baseou
em outra coisa? Tinha que ser logo cocaína? Não pus meu filho lá para estudar
sobre cocaína”, reclamou.
Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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