HAITI: OPAS , escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, destaca situação 'especialmente grave' no pais e pede ajuda

© Reginald LOUISSAINT JR
Da   Redação

A Opas, escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, alertou nesta quarta-feira (18) para situação "especialmente grave" que o Haiti atravessa e pediu ajuda à comunidade internacional. 

O país mais pobre da região foi sacudido no fim de semana por um terremoto de magnitude 7,2, que deixou pelo menos 1.941 mortos e mais de 9.900 feridos. A tempestade tropical Grace provocou em seguida chuvas torrenciais, com alertas de inundações e deslizamentos de terra. Há previsão de novos temporais. 

Isto se soma ao forte impacto da covid-19 no país do Caribe, um dos últimos no mundo a iniciar sua campanha de vacinação, e ainda em choque pelo assassinato do presidente Jovenel Moise em 7 de julho. 

"A situação no Haiti é especialmente grave", disse em coletiva de imprensa a diretora da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne.  

"As sequelas do terremoto, combinadas com a pandemia de covid-19, apresentam uma situação muito desafiadora", acrescentou, destacando a ameaça adicional da temporada de furacões. 

Etienne disse que o país precisa de água potável, comida e produtos de higiene básicos a medicamentos, equipamentos de saúde, insumos e pessoal médico, bem como apoio logístico. 

"As necessidades são imensas no Haiti neste momento", disse. "Temos vítimas presas e hospitais lotados". 

A infraestrutura de saúde no país foi atingida pelo terremoto; no total, 24 centros sofreram danos, muitos no primeiro nível de atendimento, segundo a Opas. 

"Há uma necessidade urgente de restabelecer os serviços de saúde, principalmente nas áreas mais afetadas, e de garantir água e saneamento adequados para prevenir o aumento das doenças diarreicas, respiratórias e cutâneas", enfatizou Etienne. 

"Certamente esperamos que a comunidade internacional possa se unir para ajudar e dar o apoio logístico aéreo e terrestre que se requer com urgência para evacuar os pacientes e transportar provisões humanitárias essenciais. E isto é necessário agora", enfatizou. 

Etienne disse que a Opas continuará apoiando a luta contra a covid-19 no Haiti, inclusive a vacinação em curso que, como no restante do Caribe, enfrenta uma "resistência significativa" da população. 

O Haiti recebeu em 14 de julho 500.000 doses de vacinas anticovid doadas pelos Estados Unidos através do mecanismo global Covax.   

O vice-diretor da Opas, Jarbas Barbosa, disse nesta quarta que até agora foram aplicadas cerca de 21.000 doses. 

"Estamos trabalhando com o ministério da Saúde para agilizar o processo de vacinação apesar de todos os desafios que o Haiti enfrenta", assegurou. 

 

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