A defesa da jogadora Tandara Caxieta, cortada da seleção de vôlei feminina por doping, alega que a substância ostarina, responsável por tirá-la dos Jogos Olímpicos de Tóquio teria "entrado acidentalmente" no organismo dela.
"Até o momento, sequer foi analisada a contraprova da urina da atleta (amostra B), portanto, salvo melhor juízo, não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol brasileiro. Confiamos plenamente que comprovaremos que a substância Ostarina entrou acidentalmente no organismo da atleta e que não foi utilizada para fins de performance esportiva", diz a nota publicada pela atleta no Instagram.
A ostarina é uma substância anabolizante, que aumenta a massa muscular, a força e a performance. A defesa de Tandara alega, por outro lado, que ela é recorrentemente encontrada em atletas de alto rendimento.
"Anualmente, não realizados cerca de 263.000 exames antidopagem no mundo, dos quais apenas 0,97% apresentam resultado analítico adverso, sendo certo que menos de 0,40% dos casos de doping são de uso intencional de substâncias proibidas. Recentemente, inúmeros atletas no Brasil foram vítimas de incidentes envolvendo a ostarina (SARM-S22), a ponto de a Anvisa intervir para proibir a comercialização de tal substância em território nacional", diz o texto.
Na
manhã desta sexta-feira (6), a seleção feminina de vôlei atropelou a Coreia do
Sul e vai disputar a final da Olimpíada contra os
Estados Unidos, no próximo domingo (8), à 1h30.
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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