OPINIÃO: Moradores de rua são uma dívida moral em Petrolina

Foto reprodução instagram- Marcelo Damasceno 

      Marcelo Damasceno
Da Redação

A dívida social é flagrante em qualquer circunstância ou endereço pelo Brasil adentro. Mas a imagem aqui tem origem e repetidos constrangimentos de caráter humanitário, em frente ao cemitério Campo das Flores- Centro de Petrolina. Avenida Januário Alves em cruzamento com a rua Barão do Rio Branco.

Pedintes, moradores de rua, desempregados incluindo dependentes alcoólicos e químicos. Com mulheres e crianças expostas pela calçada e no canteiro central.

Essas mazelas insistentes e incômodas são temas de sociólogos engravatados, políticos fingidos por necessidade moral, homens de bem e circunspectos parecendo piedosos. Habitués de cultos e missas falando em vão o nome de Jesus Cristo que os define como "sepulcros caiados", fariseus da mente cauterizada.

A responsabilidade social é também extensiva a nós que fazemos o protagonismo midiático na imprensa. Podemos fazer muito mais, pregando solidariedade e questionando o status quo que se beneficia do poder político e econômico.

Esses "párias" pertencem à nossa miscigenação, nosso sangue, nossa genealogia. São humanos derretendo seus sonhos, ignaros dos seus direitos pétreos, excluídos por votos favoráveis à gula capitalista e interesses mercadológicos. Moradores em monturos horrendos.

Petrolina registra esse paradoxo da riqueza no agronegócio, do poder verticalizado beneficiando uma malta em razão da sarjeta que depõe sua história recente.

Texto extraído da pagina do instagram de Marcelo Damasceno

Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com

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