Da Redação
Homologadas
no mês passado, as delações da desembargadora afastada Sandra Inês Rusciolelli,
do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), e do filho dela, Vasco Rusciolelli,
têm atiçado os ânimos de investigados e relacionados à Operação Faroeste, que
apura o maior esquema de vendas de sentenças judiciais na Bahia e no Brasil,
envolvendo grilagem de terra no estado.
Um
dos citados, que ainda não teve o nome revelado oficialmente, é de um
congressista baiano, que teria atuado na intermediação de acordos em troca de
propina. Segundo a coluna do jornalista Levi Vasconcelos, do jornal A
Tarde, tudo indica que este político é o senador Ângelo Coronel (PSD).
A
primeira delação premiada de uma desembargadora foi validada pelo ministro Og
Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e menciona 68 pessoas, entre membros do Judiciário, do
governo da Bahia e da política. Entre os citados está o ex-secretário de
Segurança Pública da Bahia Maurício Barbosa, que foi demitido pelo governador
Rui Costa (PT) após o escândalo.
Sobre
quem seria o político com mandato, Levi Vasconcelos escreveu: “Deus e o mundo
apontam o senador Ângelo Coronel, que, quando presidente da Assembleia,
intermediou um acordo de José Valter Dias, o borracheiro que virou dono de uma
área que tem cinco vezes o tamanho de Salvador, pelo qual ele poderia receber
cifras próximas de R$600 milhões”.
A
assessoria de Coronel informou que o senador não recebeu qualquer informação
oficial sobre o assunto e que não cometeu irregularidades.
Com informações do site Toda Bahia
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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