NOTÍCIAS INTERNACIONAIS: Washington impõe sanções financeiras a sete cidadãos chineses em Hong Kong

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na reunião da Otan realizada em Bruxelas em março de 2021 (Foto: Divulgação/Otan)

Da   Redação

Os Estados Unidos, através do Departamento do Tesouro, impuseram sanções financeiras a sete cidadãos chineses, agora incluídos na lista de SDNs (Nacionais com Designação Especial, da sigla em inglês). O embargo, anunciado na sexta-feira (16), é uma resposta de Washington às ações repressivas praticadas pela China contra Hong Kong, informa a agência qatari Al Jazeera.

As sanções proíbem pessoas e empresas nos EUA de negociar com os SDNs, sob pena de punição com base na legislação norte-americana. É proibido, ainda, investir em ações dos indivíduos sancionados e de empresas das quais sejam acionistas. Também é vetado contrair dívidas com financeiras norte-americanas com prazo superior a 90 dias.

Os sete indivíduos listados por Washington atuam num escritório de Beijing que coordena as ações do governo chinês sobre Hong Kong. São eles: Chen Dong, He Jing, Lu Xinning, Qiu Hong, Tan Tienui, Yang Jianping, e Yin Zonghua.

O Secretário de Estado Antony Blinken alega que o governo chinês atua desde o ano passado para “minar sistematicamente” as instituições democráticas de Hong Kong, atrasando eleições, desqualificando legisladores eleitos e prendendo milhares por discordarem das políticas governamentais.

“Diante das decisões de Pequim no ano passado, que sufocaram as aspirações democráticas das pessoas em Hong Kong, estamos agindo. Hoje, enviamos uma mensagem clara de que os Estados Unidos estão firmemente ao lado dos habitantes de Hong Kong ”, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em um comunicado.

Lei de segurança nacional

Washington tem manifestado especial preocupação com os possíveis efeitos que a lei de segurança nacional, imposta por Beijing em 2020, pode ter sobre as empresas internacionais.

A lei de segurança nacional de Hong Kong classifica e criminaliza qualquer tentativa de “intervir” nos assuntos locais como “subversão, secessionismo, terrorismo e conluio”. Infrações graves podem levar à prisão perpétua.

O dispositivo veio na esteira de uma série de protestos contra o aumento do domínio de Beijing sobre Hong Kong. Após a transferência do território dos britânicos para a China, em 1997, a cidade operou sobre um sistema mais autônomo e diferente do restante do país.

 

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