Da Redação
A Argentina enfrenta uma
“situação crítica” em decorrência da escassez de segundas doses da vacina Sputnik V, reclamou uma alta
funcionária aos produtores de imunizantes russos no início deste mês, em um
e-mail vazado e obtido pelo jornal argentino La
Nación. As informações são do site de notícias A Referência.
O
país, que tem população de 45 milhões de pessoas, aguarda por mais de 18,6
milhões de doses: 5,5 milhões para a primeira aplicação e 13,1 milhões de
vacinas de reforço. O acordo previa 30 milhões. Foram recebidas menos de 12
milh
Diante
da crise sanitária, o governo do país liderado por Alberto Fernández enviou
no dia 7 de julho uma carta de advertência sobre a violação de cláusulas
contratuais.
O
documento, com caráter de urgência, foi remetido ao RDIF (Fundo de Investimento
Direto da Rússia, da sigla em inglês), que apoiou financeiramente a Sputnik V,
segundo confirmou a conselheira presidencial Cecilia Nicolini ao periódico argentino.
No
e-mail endereçado ao RDIF, Nicolini detalha que o país “precisa urgentemente de
pelo menos 1 milhão [de segundas doses] para inocular idosos neste fim de
semana”, acrescentando que a Rússia forneceu menos do
que “o mínimo”.
Em
meio a um cenário de descumprimento de acordos de distribuição, a diplomacia da
vacina russa vive um período de desconfiança. Em resposta, o RDIF afirma que
está a caminho de produzir 1,6 bilhão de doses em 2021 por meio de acordos com
25 fábricas em 14 países.
Pioneirismo
travado
A
Argentina largou na frente na América do Sul na
corrida pela vacinação em dezembro de 2020 ao aprovar o uso emergencial da Sputnik.
Fernández inclusive foi um dos primeiros a receber a dose, num ato de
demonstração pública de segurança em relação à desconfiança da comunidade
científica com o imunizante devido à baixa transparência dos testes.
Além
do imunizante russo, as vacinas chinesas também vêm sendo amplamente utilizadas
na Argentina.
Temor
com a variante
De
acordo com a Bloomberg, somente 10% dos argentinos estão totalmente vacinados,
lacuna justificada pela escassez de segunda dose de Sputnik V. Em maio, o
México também reclamou de atrasos do imunizante russo.
O
atraso ocorre no momento em que a Argentina, um dos países latino-americanos
mais afetados pela pandemia de coronavírus, é ameaçada pela variante Delta.
Para
ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com
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