Moção de repúdio ao desrespeito da CPI do Covid a autonomia médica e à falta de urbanidade com as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi


Da redação
Por: Taciano Medrado

A) a Covid-19 é uma doença nova. Pesquisar a sua cura é papel da ciência. Até que protocolos médicos tenham sido estabelecidos é fundamental respeitar o Código de Ética Médica, que assegura ao médico autonomia no tratamento do seu paciente.

B) as médicas Mayra Pinheiro e Nise Yamaguchi compareceram à CPI na condição de testemunhas, e, portanto, de convidadas. Não justifica a falta de urbanidade com que foram tratadas, inclusive com sucessivas interrupções das suas respostas.

Um dos marcos civilizatórios de uma sociedade é o respeito e a urbanidade no trato entre os cidadãos. De fato, ouvir e ser ouvido, de forma respeitosa e sem interrupções, de modo a permitir que aquele que seja nosso interlocutor complete o seu raciocínio, faz parte do necessário diálogo entre pessoas que, embora possam pensar diferente, não podem deixar de observar o mínimo de educação no trato mútuo.

O SINDIMED e a ABM reiteram a necessidade proteger o princípio inalienável da Medicina, que é autonomia do médico desde que com a perfeita anuência do paciente em aderir a este ou àquele tratamento e, na outra ponta, solicitar aos componentes da CPI da Covid respeito e urbanidade no trato, se pondo como convidados e não como acusados na CPI

Ana Rita de Luna – Presidente do Sindimed-BA

Cesar Amorim – Presidente da ABM

Com informações do site do Sindmed/Bahia

Para ler mais acesse, www: professortacianomedrado.com

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