Da Redação
Prof.Taciano Medrado
Dois
suspeitos de envolvimento no esquema do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ)
tiveram pedido de prisão domiciliar aceitos pela Justiça Federal. Alex Oliveira
de Carvalho teve a prisão preventiva revogada na última sexta-feira (4) e
Victor Calixto Tambone na última segunda-feira (7).
Ambos
foram alvo de investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público
Federal (MPF) que apurou repasses indevidos de verbas públicas. Segundo a
polícia, Alex Oliveira de Carvalho, era conhecido como “chefe” e “patrão no
esquema” e Victor Calixto Tambone, seria responsável pela “controladoria” da
APMI e apontado como elo entre Alex Carvalho e Hucilene Simões Santos,
diretora-geral do HRJ.
ENTENDA
O CASO
A
Operação Metástase desarticulou um suposto esquema de fraude em licitações e
desvio de recursos públicos destinados à gestão do Hospital Regional de
Juazeiro (HRJ). Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva,
um mandado de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão.
A
organização criminosa investigada praticava fraudes em licitações públicas,
passando a dominar a gestão de inúmeras unidades da rede estadual de saúde sob
gestão indireta, por intermédio de diferentes Organizações Sociais de Saúde
(OSs), que são controladas por um mesmo grupo empresarial, quase sempre
registradas em nome de “laranjas”
Essas instituições gestoras das unidades de
saúde (OSs) passaram a contratar empresas de fachada ligadas ao mesmo grupo, de
forma direcionada e com superfaturamento, por meio das quais os recursos
públicos destinados à administração hospitalar eram escoados, sem que muitos
dos serviços fossem efetivamente prestados ou os produtos fossem
fornecidos.
De acordo
com a PF, os investigados responderão pelos crimes de fraude à licitação,
peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Fonte: Bahia Notícia.
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