O presidente dos
EUA, Donald Trump, discursa durante a posse de Amy Coney Barrett na Corte
Suprema dos EUA, na Casa Branca — Foto: AP Photo/Alex Brandon
Prof.Taciano Medrado
Segundo
informações do G1, a Suprema Corte dos Estados Unidos negou nesta sexta-feira
(11) o pedido do procurador-geral do
Texas para anular o resultado das eleições presidenciais em
estados-chave que deram vitória a Joe Biden, informou a
Reuters. É mais um revés da tentativa do presidente Donald Trump, que
tenta reverter a derrota nas urnas.
Na ação, o Texas alegava que
as regras de voto por correspondência na Geórgia, em Michigan, na Pensilvânia e em Wisconsin não
eram justas. Biden venceu nesses quatro estados em novembro — em todos eles,
Trump havia saído vencedor em 201Na decisão, a Suprema
Corte — de maioria conservadora — decidiu que não vai sequer avaliar o mérito: a ordem publicada nesta noite diz que o Texas não tem base legal para solicitar uma mudança de resultado eleitoral em
outros estados.
"O Texas não
demonstrou um interesse juridicamente previsto sobre a maneira com a qual outro
estado conduz suas eleições", diz a decisão da Suprema Corte.
Nem mesmo os três juízes nomeados por Trump — Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett —
votaram por analisar a ação do Texas, informou a emissora NBC. O presidente
americano chamou a chamar os magistrados de "meus juízes" ao longo do
mandato.
Apenas dois dos juízes, Clarence Thomas e Samuel Alito, alegaram que a
corte deveria apreciar o pedido. Porém, mesmo eles disseram que não dariam
prosseguimento à petição nas etapas seguintes.
A equipe legal de Trump ainda deverá tentar outras ações em tribunais
menores. Porém, com a decisão da Suprema Corte, a margem para os republicanos
reverterem o resultado das urnas praticamente se esgotou.
Todos
os 50 estados e o Distrito de Columbia certificaram seus resultados, etapa burocrática
que oficializa a atribuição dos delegados do Colégio Eleitoral. Nesta segunda,
eles depositarão os votos. Biden toma posse em 20 de janeiro como
novo presidente dos EUA.
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