No vai e
vem de decisões, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou à CNN,
nesta quinta-feira (3), que vai ouvir representantes do ensino superior antes
de seguir com os planos de revogar a portaria em que determinou a volta às aulas nas
universidades federais, a partir de 4 de janeiro.
De um
lado, há pressão dos reitores, de outro, pressão do próprio governo, o que
emana do Palácio do Planalto. Na quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro
afirmou que quer a volta das aulas presenciais em todos os níveis de Educação.
Após essa declaração, técnicos da Educação levantaram como alternativa a
possibilidade de fazer ajustes na portaria e não revogá-la.
Um dos
argumentos usados dentro do governo por quem não quer a revogação da portaria é
dizer que haverá vacina em 2021. Se houver apenas um ajuste na portaria, seria
possível mudar o mês ou atrelar ao início da vacinação
Nesta quarta, Ribeiro afirmou à coluna que iria
revogar a portaria e depois abrir consulta pública para, segundo ele,
"ouvir o mundo acadêmico". Hoje, o ministro inverteu a ordem, decidiu
ouvir representantes do setor antes da revogação e não foi preciso sobre qual
decisão pretende tomar
Após manifestações contrárias de universidades,
ainda na quarta-feira, o ministro reconheceu a falta de planejamento das
entidades para o retorno das aulas e que seria "sensível ao sentimento da
população", diante da preocupação com o número de casos da doença.
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