ECONOMIA: BOLSA CAI MAIS DE 3% E DÓLAR DISPARA REFLETINDO AVERSÃO À 2ª ONDA DA COVID-19 NA EUROPA E NOS EUA

 


Da redação
Prof.Taciano Medrado

A Bolsa brasileira opera em forte queda na manha desta quarta-feira (28), refletindo a preocupação internacional com o aumento de casos da Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa. O temor é de que a nova onda paralise a recuperação da economia americana. Outro fator é a informação dada pelo presidente Donald Trump de que não haverá pacote de estímulo antes das eleições.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel consegue acordo por restrições mais rígidas à mobilidade e contatos, que incluem o fechamento de bares, restaurantes e estabelecimentos de lazer até o fim de novembro. A decisão alemã pode impactar fortemente no pregão ao longo do dia, já que a atitude pode vir a ser seguida por outros países.

No cenário nacional, o ministro Paulo Guedes comentou o atraso na política de privatizações prometida pelo governo e responsabilizou a política. Já Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, culpa a base aliada ao governo pela dificuldade de chegar a resultados concretos.

Às 10h15 (horário de Brasília), o Ibovespa registrava queda de 1,40%, a 99.606 pontos. Em alta de 1,07%, o dólar comercial era negociado a R$ 5,75.

Porém, com a aversão ao risco, a queda chegou a ultrapassar os 3%. Na máxima do dia, o dólar comercial chegou a R$ 5,79, mas desacelerou após leilão do Banco Central.

Às 12h21, operava em queda de 3,15%, a 96.468 pontos, sem ações em alta. Já o dólar operava com aumento de 0,84%, a R$ 5,73.

As maiores baixas observadas são das companhias aéreas Azul (-7,15%) e Gol (-6,94%).

Às 14:04, operava em queda de 3,39%, a 96.224 pontos, permanecendo sem ações em alta. Já o dólar operava com aumento de 0,93 % a R$ 5,73.

As maiores baixas apresentadas permanecem sendo das companhias aéreas Gol (-7.69%) e Azul (-7.50%).

Às 16:05, operava em queda de 3,55%, a 96.057 pontos, sem ações em alta. Já o dólar manteve o aumento de 0,93% a R$ 5,73.

As maiores baixas observadas são as da Cielo (-10,10%) e Azul (-9,39%). 

Com informações do BPMoney

 

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