foto reprodução internet
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Prezado(a)s
Leitore(a)s,
Era tarde
quando as mensagens de ministros e de amigos começaram a aparecer no celular de
Jair Bolsonaro, e todas com a mesma informação: em entrevista ao programa Roda
Viva, da TV Cultura de São Paul Paulo, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ),
presidente da Câmara, acabara de dizer que arquivará os mais de 50 pedidos de
abertura de processo de impeachment contra ele.
Razão do
arquivamento: “Destes [pedidos] que estão colocados, eu não vejo nenhum tipo de
crime atribuído ao presidente, de forma nenhuma”, explicou Maia. Cada um dos
pedidos lista uma série de suposto crimes cometidos por Bolsonaro. O que Maia quis
dizer é que nenhum deles lhe pareceu convincente e bem fundamentado. Irá
arquivá-los antes do final deste ano.
Nem por
isso Maia poupou Bolsonaro de críticas. Sobre o Covid-19, afirmou que
Bolsonaro “errou na questão ao minimizar o impacto da pandemia, a questão da
perda de vidas. Vamos chegar a 100 mil vidas perdidas. Ele minimizou, criou um
falso conflito.” E baixou o pau na Lava Jato, que chamou de uma “operação
política”. Elogiou Augusto Aras, Procurador-Geral da República.
“Os fatos
mostraram que excessos ocorreram [na Lava Jato] e cabe ao procurador-geral,
junto com a corregedoria e com o Conselho Nacional do Ministério Público, tomar
decisões a respeito”, disse. “Acho Acho que Aras está indo no caminho correto,
organizar o processo para que esses excessos não se repitam mais no nosso
país.” Bolsonaro e Aras tiveram uma boa noite de sono.
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