Comandante falou nesta segunda-feira, 24, ao programa 'Isso
é Bahia', da rádio A TARDE FM | Foto: Luciano da Matta | Ag. A TARDE
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Festa do
tipo paredão durante a pandemia podem levar o organizador a responder por
infração a determinação do poder público. Com as notícias de pessoas quebrando
as regras e realizando eventos do tipo nas ruas de Salvador e do interior do
estado, o comandante da Polícia Militar (PM), Anselmo Brandão, reforçou que a
corporação vai continuar com a fiscalização.
“Não
vamos parar, agora é questão de honra para a polícia. Nós vamos manter a guarda
para evitar essas aglomerações. O paredão é também uma questão simbólica, por
isso a gente não pode deixar acontecer”, explicou em entrevista ao programa
‘Isso é Bahia’, da rádio A TARDE FM, na manhã desta segunda-feira, 24.
A
Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) divulgou um evento irregular
realizado no bairro de Mussurunga neste domingo, 23, e acabou com um homem
preso. Entretanto, Anselmo Brandão negou que os paredões continuam acontecendo
na capital. “É uma inverdade que os paredões continuam, não tivemos nenhum
paredão em Salvador neste fim de semana registrado pelos comandantes das
unidades”.
Na
quarta-feira, 19, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa,
declarou que seriam intensificadas as ações para impedir festas paredão na
capital. Segundo o comandante, no primeiro fim de semana após o anuncio de
Barbosa, foram feitas visitas a mais de 300 estabelecimentos, resultando em
quatro prisões.
“Envolvemos mais de 150 homens e várias
equipes da prefeitura. Vamos fazer isso de forma permanente, inclusive com
prisões, apreensões de som, estabelecimentos interditados. É uma forma de
reprimir, já que já fizemos a prevenção”, salientou.
Campanha
eleitoral
Outra
coisa que tem chamado atenção são os eventos de pré-campanha que geram
aglomerações. Sobre isso, Anselmo Brandão lembrou que candidatos também devem
seguir as determinações sanitárias para prevenir a disseminação do coronavírus.
“Não vamos permitir, já aconteceu no sul da
Bahia, no outro dia um delegado mandou chamar o candidato e orientamos.
Enquanto tiver o decreto, vamos cumprir”, pontuou.
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