foto reprodução internet
Da: Redação
Prof.
Taciano Medrado
Prezado(a)s
Leitore(a)s,
Segundo a Agencia brasil empresas se unem para equipar fábrica de vacina e dopar a Fiocruz. A Ambev, Americanas, Itaú Unibanco (Todos pela Saúde), Stone, Instituto
Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e a Behring Family Foundation
anunciaram, nesta sexta-feira (7), que vão equipar e financiar a
infraestrutura necessária à produção da vacina contra a Covid-19 e vão doar à
Fiocruz. Inicialmente será construído um laboratório de controle de qualidade
para a realização dos testes desde a primeira fase de incorporação do
imunizante pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos /Fiocruz).
A etapa consiste no recebimento de 100 milhões de doses do ingrediente
farmacêutico ativo (IFA) para processamento final - formulação, envase,
rotulagem e embalagem -, dentro de um acordo de encomenda tecnológica
respaldado pelo governo.
A unidade irá produzir a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, junto ao laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca. O projeto se encontra na fase III de testes no Brasil e outros países, como África do Sul, UK e EUA. A expectativa é de que esta vacina tenha a submissão do seu dossiê de registro à agência regulatória nacional ainda em 2020. A partir desse deferimento, as doses produzidas serão disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI)/ Ministério da Saúde para imunização da população de acordo com a sua estratégia.
O grupo também investirá em adequações do parque fabril de Bio-Manguinhos/Fiocruz, assim como na aquisição dos equipamentos necessários à absorção total da tecnologia para produção do IFA. A previsão é que a infraestrutura esteja pronta até o começo de 2021.
Quando concluídos todos os investimentos, Bio-Manguinhos/Fiocruz terá também capacidade para produzir outras vacinas no futuro, incluindo outros tipos contra a Covid-19 que sejam aprovados. A proposta é de que a unidade produtora fique como legado do grupo de empresas e fundações para a sociedade civil e as comunidades científica e médica.
A preparação destas instalações fabris terá um custo de cerca de R$ 100
milhões, recurso viabilizado pela coalizão formada pelas empresas e fundações,
responsáveis por 100% desses investimentos, incluindo todos os equipamentos
laboratoriais e industriais necessários à sua operação.
A Ambev será corresponsável, junto com a Fiocruz, pela gestão e execução do projeto, sob supervisão técnica de Bio-Manguinhos/Fiocruz. O escritório Barbosa, Mussnich e Aragão Advogados atuará como consultor jurídico do projeto, pró-bono. Um comitê composto por todas as empresas e fundações será formado para acompanhar o andamento das obras e aquisições dos equipamentos.
Parte dos integrantes da coalizão também apoiará a construção de uma fábrica similar no Instituto Butantan, em São Paulo. As duas iniciativas, inovadoras ao unir esforços dos setores público e privado, lideradas por brasileiros de ponta a ponta, trarão ao Brasil uma autonomia inédita para o abastecimento de vacinas contra a Covid-19, e serão também as primeiras fábricas capazes de produzir este tipo de vacina na América do Sul.
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