OPINIÃO: JUAZEIRO CIDADE ONDE O PREFEITO PREFERE CONSTRUIR CEMITÉRIO DO QUE INSTALAR HOSPITAIS DE CAMPANHA



Por: Mônia Ramos/Jornalista

Essa é mais uma triste história contada por juazeirenses, no interior da Bahia. De um prefeito que prefere abrir covas do que comprar macas e respiradores para atender e curar pessoas acometidas pelo Novo Coronavírus (Covid 19).

Recentemente, o prefeito de Juazeiro, Paulo Bomfim, baixou um decreto que permite a administração pública utilizar o recurso enviado pelo Governo Federal para a atenção às medidas de proteção e contenção do vírus para a Construção de um Cemitério na cidade.  Juazeiro precisa de uma revitalização no Cemitério, da ampliação, e até de um outro espaço em respeito aos mortos e às famílias enlutadas, mas com recursos outros e não com os que devem ser destinados à salvar vidas. 

Em meio às inseguranças sobre a infecção e cura da Covid 19, algumas medidas foram adotadas pela administração pública de Juazeiro, portarias, decretos e declarações, e a população continua aguardando a instalação do hospital de campanha, a implantação de barreiras sanitárias, a disponibilização de testes rápidos à população, assistências às pessoas infectadas e medidas eficazes de controle da curva de infecção, que cada dia cresce no município.

“O prefeito poderia disponibilizar mais médicos e medicamentos ao invés de construir cemitérios”, relata dona Arlinda, moradora do Bairro Codevasf, em um breve bate papo. O sentimento da dona de casa, é o mesmo de muitos juazeirenses que veem a displicência do Governo Municipal que tem olhos voltados à reeleição num momento de crise econômica e sanitária e não rende esforços para proteger os próprios eleitores e cidadãos juazeirenses.

No Decreto nº 457/2020, publicado no último dia 26 e junho deste ano, além de outras providências, o prefeito de Juazeiro,  desapropria um imóvel localizado no Bairro João Paulo II, com a justificativa de construção de um novo cemitério para melhoria da capacidade de sepultamento no cemitério municipal e ainda segundo publicação do Decreto, o prefeito ressalta que a obra de construção do cemitério prevê a desapropriação amigável ou judicial da área para fins de edificação da obra de infraestrutura no município.




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