Por: ERRY JUSTO
Jornalista
Como pode uma assessoria de imprensa composta por jornalistas de formação, (pelo menos eu acho que são né?) publicarem notas tão toscas, agressivas e "torturadoras da boa gramática portuguesa" contra uma jornalista que apenas apresentou uma matéria esclarecendo ao público os reais números de testagens referentes ao tratamento da COVI-19 nas cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA? Foi o que aconteceu na semana passada. Uma série de notas foram enviadas pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Juazeiro (PMJ) para o Blog RedeGN, a fim de rebater um questionamento da jornalista MÔNIA RAMOS sobre o gasto mensal da prefeitura com a folha de pessoal.
E o pior foi que a Ascom não respondeu o questionamento da jornalista, mas ao invés disso, eles preferem atacá-la com palavras machistas, misóginas e preconceituosas. E parece que todos os leitores da RedeGN tiveram a nítida impressão de estar vendo um festival de baixarias do tipo, aqueles que assistimos nas propagandas eleitorais ou nos debates entre candidatos a prefeito. Por aí podemos ver o tom que essa campanha eleitoral vai ter por parte desse grupo que está na PMJ. Digo isso porque eles acusam na nota que a jornalista estar "cumprindo ordens de um militar torturador", como se ela tivesse sido remunerada para escrever tal matéria.
Na minha
opinião, o
ataque a colega Monia Ramos é uma grave ofensa. É um atentado à liberdade de
imprensa e de expressão. Quem conhece a história recente de Juazeiro-BA sabe
que esse tipo de recurso que a Ascom PMJ e aqueles que estão ao redor do grupo
político que Isaac Carvalho lidera, tem esse velho caráter autoritário,
fascista, machista, preconceituoso. Esse é a principal característica desse
tipo de política chula e baixa que eles fazem. Como eles não conseguem dialogar
com a sociedade a partir da veracidade dos fatos, acabam tentando se defender
partindo para a tática do ataque baixo.
Mas de uma coisa eu sei, o que a MÔNIA escreveu naquela reportagem, acabou mesmo é tirando o sono de muita gente. Até porque se fosse algo tão inverídico assim como eles reputam, por que escrever tantas notas tratando do mesmo assunto?
A jornalista Monia Ramos não foi e não será última a ser agredida de forma cruel e sórdida pela assessoria de imprensa da PMJ. Dias antes, a RedeGN também foi alvo de ataques, em virtude de uma mesma informação prestada a comunidade sobre os dados de testagem da população para a prevenção do novo coronavírus chinês. E pelo visto parece que nem foram jornalistas que escreveram, mas sim asseclas e bajuladores dos dois atuais gestores que estão governando nossa tão sofrida “viúva pobre” chamada Juazeiro-BA.
Nós do BLOG DO ERRY JUSTO repudiamos
o ataque à colega Mônia Ramos, assim como repudiamos o silêncio sepulcral e
covarde das entidades “defensoras das minorias”. Aquelas que dizem defender a
liberdade de expressão, a pluralidade de ideias dentro das universidades, a
democracia, as mulheres e aos profissionais de imprensa. Essas entidades a
nosso ver, têm lado sim! E o lado que mais se evidencia é o lado político
partidário da esquerda. Parece que isso nem incomoda essa gente.
Dia da Imprensa? Não temos muito
que comemorar...
Para ler outras matérias acesse, www: professortacianomedrado.com
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