Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Professor, Engenheiro e Administrador
Segundo matéria publicada no site do Conjur, o iminente "aposentado" ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal
Federal, acolheu pedido para prorrogar por 30 dias o inquérito que investiga as declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre o
presidente Jair Bolsonaro. O despacho é desta segunda-feira (8/6).
O pedido
foi apresentado pela delegada da Polícia Federal responsável pelo caso e teve
parecer favorável do Procurador-Geral da República, Augusto Aras. Sem
detalhes, o decano da corte afirma que foram apresentadas "fundamentadas
razões" ( a obsessão de tentar algo que incrimine o presidente Bolsonaro) para aumentar o prazo da investigação.
A abertura do inquérito foi autorizada em abril. O
ministro entendeu que os crimes supostamente praticados por Jair Bolsonaro,
conforme narrado por Moro, podem ser conexos ao exercício do mandato
presidencial. O ministro também entendeu que o inquérito não pode ser sigiloso,
como forma de garantir o direito de liberdade de imprensa e acesso da
população.
O decano em mais uma tentativa frustrada de impingir ao presidente culpabilidade , em uma decisão extemporânea, decidiu liberar o vídeo e a transcrição da reunião de 22 de abril do presidente com seus ministros, sem respeitar o direito a privacidade de reunião fechada com seus ministros . Apenas duas rápidas menções a outros países foram suprimidas.
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