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Por: Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Professor, Engenheiro e administrador de Empresas
Olá caríssimo(a)s leitore(a)s,
Eu sempre fiquei me perguntando porque nenhum prefeito gosta de realizar projetos de saneamento básico, especificamente no que tange a projetos de esgotamentos e a resposta é muito simples , são obras que apesar da sua essencialidade na prevenção de doenças, não dão visibilidade aos gestores , afinal elas ficam debaixo da terra, o eleitor não enxerga, ao contrário de praças publicas que ficam a vista.
Para corroborar com o que digo , o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (6) a
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), que aponta que
quatro a cada dez domicílios baianos não têm esgotamento sanitário adequado – o
que representa 42,6% das residências. Ainda de acordo com a pesquisa, um
quantitativo de 33,9% das casas não têm coleta de lixo porta a porta e 14,8%
não têm abastecimento por rede de água.
Dos três serviços
básicos, o esgotamento sanitário, que é considera adequado quando feito por
rede geral, pluvial de coleta ou fossa séptica ligada à rede) é menos presente
nos domicílios baianos. O estudo é referente ao ano de 2019.
Segundo o IBGE, até o ano passado, 2,3 milhões de residências, o que representa 42,6% do
total, não tinham o serviço, Apesar do percentual alto, a
análise em comparação com anos anteriores mostra um aumento do fornecimento do
serviço às casas baianas. Em 2018, por exemplo, esse percentual era de 56,5%.
Em números gerais, 2,9 milhões de residências do estado possuem esgotamento
sanitário adequado, um número de 57,4%.
No caso da coleta
direta de lixo, o número de domicílios sem o serviço é de 1,8 milhão. O serviço
atende a 66,1% das residências baianas, aproximadamente 3,4 milhões de casas.
Já a rede de
abastecimento de água é o serviço que chega ao maior número de residências.
Apesar disso, 769 mil casas da Bahia ainda precisam recorrer a poços, fontes ou
nascentes para obterem água. A rede de abastecimento chega a 85,2% dos domicílios,
o que representava 4,4 milhões.
Ainda de acordo com
os dados da PNADC, até 2019 a população do estado era de 14.854.000 de
pessoas, um aumento de 0,4% em comparação ao ano de 2018, quando a Bahia tinha
14.793.000 de moradores.
Vale salientar que esses três serviços básico a saber: saneamento (esgotos), coleta de lixo e abastecimento de água são bancados pela própria população , e com tarifas altíssimas. Nada é de graça !
Fonte: IBGE
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